FILHOS DE CRISTO.SANGUE DE JESUS.
Somos todos filhos de Deus, assim sucessores do Cristo flagelado.
Suceder é razão de viver, razão de vida.
Filhos; razão de minha vida, fonte única de onde jorra o mel que adoça minha caminhada, e de minha mulher.
Vejo-os caminhantes no futuro; fortes, seguros, iguais, antes de tudo, caridosos. Filhos de Cristo.
Sinto-os espargindo a projeção do pouco que dei e do muito que recebi, e tanto, e muitíssimo de sua Sagrada Mãe, Virgem Maria.
Alcanço meus filhos no horizonte onde se encontram a raiz, a árvore e os frutos. E Cristo ao lado de sua Mãe, a Virgem.
Cristo, o futuro do amor concedido e ensinado pelo seu sofrimento. Cristo, Yuz Assaf, sepultado em um belo Jardim de Rosas, “ROSA BAL”.
Cristo é e será sempre a maior referência de tudo que se conhece no Ocidente e no planeta como cultura em sentido “lato”, geral, queiram ou não os cientistas, seja para católicos, protestantes, judeus, islâmicos, budistas, agnósticos, versões de todos os credos nos mais distantes rincões, cosmopolitas ou não.
Não é só no ocidente que se dá a irradiação de seu santo nome.
No oeste da Índia, na cidade de Khanyar, perto de Sirinagar, milhares de muçulmanos, indus e budistas vão se curvar diante do que seria a tumba de Jesus, o sepulcro de Yuz Asaf, reencarnação do Messias, num belo jardim de rosas conhecido como “Rosa Bal”.
No Vilarejo de Shingo no Japão é considerado que aí o Messias terminou sua vida, ou seja, no Império do Sol Nascente.
Deixando seu irmão gêmeo Isukiri morrer em seu lugar, Jesus atravessou a Europa Central e a Rússia a pé depois apanhando um barco até o arquipélago nipônico. É o que conta surpreendentemente um documento encontrado em 1933, vivendo do turismo a cidade em razão do fato.
É fundamental a figura do Messias para toda a formação cultural do mundo, sob aspecto histórico ou de fé religiosa.
“A Igreja remodelou a fisionomia da civilização. O substancial nela foi o concílio de Nicéia, o dogma definido por Santo Atanásio. Não é Cristo o homem feito Deus, mas o Deus feito Homem”, manifesta a sensibilidade de Pedro Calmon em seu “Curso de Teoria Geral do Estado”.
E acrescenta: “Se Cristo fosse considerado como queriam os arianos, seria uma espécie de Confúcio, mestre de moral; a China........Como o entenderam os judeus antes de São Paulo, uma espécie de Sócrates, mestre de verdade. Teríamos a Grécia..... Como o interpretaram os latinos, antes de Constantino, um reformador social. Teríamos Roma...... Nas três hipóteses pereceria com o tempo: como China, Grécia e Roma. A sua eternidade está naquela essência divina: isto explica a alma romana da Igreja: é o segredo de sua duração e universalidade. A Igreja de Jesus é feita de virtudes que mostram ser a terra desprezível em relação à outra vida.”
Em consideração à obra “Natureza do Bem”, de Santo Agostinho, em oposição a Maniqueu, Sidney Silveira, com cátedra, mostra que “é esse suplicante religioso, que discernindo entre o verdadeiro e o verossímil, chega à conclusão que a verdade é imortal, e pressupõe uma consciência absoluta e eterna – que não é a humana, mas a de Deus ”
ESSE DEUS QUE, SENTIDO, TODOS QUEREM ALCANÇAR, E PERDEM-SE NAS MENTIRAS DA VAIDADE DESLIGADAS DA FÉ.
Pela verdade, Cristo passeia pelo mundo da criatividade e do pensamento de todos, mesmo em lendas como em Khanyar ou Shingo, sempre, contudo, com a mensagem da verdade como ela é, para que todos exerçam a sua verdade pessoal para chegar à verdade maior, Jesus Cristo.
Não há outro caminho para os que sofrem em todas suas dificuldades humanas, chegar à verdade, primeira a verdade pessoal, sem estigmas ou nódoas, depois, semeado o caminho pela verdade pessoal praticada, ter acesso à verdade do Cristo.
Somente assim teremos a visão das rosas perfumadas cantando a alegria da luz tênue que corta as frinchas apertadas do mundo tenebroso e triste.
Por este meio, a verdade de nós mesmos, que encontra outros espaços, nos desligamos do áspero caminho terreno que dilacera plantas peregrinas e sofredoras, que buscam outros jardins e não a caminhada ansiosa que vê ao fim o pouso da morte, escura e sem promessas, trânsito tormentoso onde se pena de dor e se esvazia de esperança.