ME ENGANA QUE GOSTO

Sparkline 24296

Sexta-Feira, 3 de Abril de 2015

ME ENGANA QUE GOSTO

Há muito tempo estou para fazer uma pergunta aqui neste espaço, pergunta essa que não quer calar, de jeito nenhum. Qual seja: Até quando o brasileiro se deixará levar por uma conversinha fiada e sem propósito, no que diz respeito à Petrobras. Isso porque essa empresa é mista, com participações pública e privada, onde a maioria das ações fica pelo lado do Estado brasileiro.

E depois de tanto escândalo que estourou há pouco tempo atrás, ficou-se sabendo da imensa corrupção lá desenvolvida e praticada, desviando valores estratosféricos, que estão guardados nos diversos paraísos fiscais e financeiros espalhados pelo mundo. E que agora estão sendo buscados pela justiça brasileira.

O fato não chega a ser tão difícil de se entender. E aqui não vai nada contra ninguém, no plano particular, especialmente. Mas em se tratando de condições salariais, os funcionários dessa empresa alcançam privilégios bem acima daqueles aos quais os demais trabalhadores brasileiros recebem.

É óbvio que seria bom que os demais empregados brasileiros tivessem as mesmas condições que os empregados dessa grande empresa, mas sabemos que isso não acontece, infelizmente para eles.

O agravante nessa situação é ver que esse restante de trabalhadores brasileiros é que bancam essa situação. Todo o custo disso é repassado ao povo para absorção das despesas que aquela empresa produz. E aí é que entra o principal: é dito aos quatro cantos da nação que ela, a Petrobras, é um patrimônio nacional. Uma bela de uma brincadeira. E, por que não dizer, um tremendo de um embuste.

E aproveitando o ensejo, fazemos uma outra indagação: Quais de nós, os de fora da Petrobras, angariamos ou recebemos alguma vantagem? Pecuniária, por exemplo? E eu vou logo respondendo: De minha parte, nunca recebi coisa nenhuma oriunda da Petrobras. E, é claro, que milhões de brasileiros também não.

Assim que é melhor cair na real e começarmos a exigir do Congresso Nacional a privatização dessa empresa. Mesmo que se coloque cláusula para que isso aconteça com o possibilidade de só o empresariado nacional a adquirir. E, preferencialmente, sem as possíveis e/ou prováveis irregularidades que ocorreram em outras privatizações de empresas públicas do país em tempos anteriores.

E ficamos combinados, assim.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 03/04/2015
Código do texto: T5193207
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