Minhas Novas Palavras
Acesso a Wikipédia agora pela manhã e descubro que a palavra “petricor” é o nome que se dá ao cheiro da chuva. Achei fantástico.
Primeiro porque adoro o cheiro da chuva, ou aquele eflúvio que se levanta quando ela bate na terra, e segundo porque também adoro palavras.
Sem elas, talvez, não haveria sequer o nosso fluxo de consciência. Essa coisa que nos faz consciente de nós mesmos, do universo e da vida. E assim, estimulado pela descoberta da “petricor”, agarrei o dicionário e fui fazer novas descobertas, fui ficar mais esperto, mais escritor e etc.
Assim descobri que “súcia” é a reunião de um grupo de pessoas de má índole - portanto, o Congresso Nacional é uma súcia. No Google eu descobri que “estorcegar“ é torcer com força – quando for visitar minha mãe eu já sei que ela pedirá para que eu “estorcegue” os tapetes. Eu descobri que “onirocricia” é a arte de interpretar sonhos – Freud era um onirocricista! Descobri que “alcantil” é um pináculo, ou seja, um píncaro – e todas essas coisas significam aquela parte mais alta de um edifício. E que tal “dromomania? Que é a mania de andar, caminhar. Ou “acografia”, que é o nome que se dá a descrição dos remédios? E quem rói unhas, é o quê, você sabe? É um onicofagista, acabou de me dizer o Mestre Houaiss. Há tantas outras...
Pois bem, agora essas aí são minhas. Tenho-as em meu jardim. Prontas para criarem mudas e sementes para os meus futuros best-sellers.
Bom dia minhas flores.