Reza uma lenda
Reza uma lenda
Reza uma lenda que a Alma não tem ligação com o corpo, mas reside no corpóreo como as ilhas residem no mar. A lenda é do tamanho das coisas que não se contabilizam e professa que a Alma desconhece física, está distante dos neurônios e alheia aos instintos. Impossível estudá-la. A Alma é uma parte de Deus, manifesta a lenda. A parte amorosa que se sente. Não pertence a uma escala que alguém, alguma vez, já tenha sequer vislumbrado. Não há uma palavra para ela, ou uma cor. Está conceitualmente além do raciocínio e da percepção sensorial.
Há muito tempo atrás foram criados planetas, galáxias e a vida. De forma orquestrada e não ao acaso.
A lenda explica que Alma nenhuma tem gênero. Está dentro e em torno de tudo o que existe.
Diacrônico, de acordo com a lenda, é uma palavra cujo significado compreende o estudo e ou entendimento de uma situação, ou mesmo uma reunião de fatos, de acordo com a sua evolução no tempo.
Infelizmente, consta como verdade irrefutável que no período da inquisição existiam leis contra a alfabetização de camponeses na Europa e o indivíduo, sem vínculo com o clero e a nobreza, que carregasse debaixo do braço qualquer indício de material escrito estava seriamente sujeito a ser punido com a morte.
A lenda nada menciona sobre os Cátaros, também conhecidos como Os Puros, muito pelos ritos interiores de pureza exigidos em seu diapasão místico.
O expoente musical Sérgio Mendes, que se mudara para a América em 1964, pelos idos de 71 decidiu construir um estúdio em sua casa na mega Los Angeles. Conversa vai, conversa vem, um amigo dele disse que conhecia um carpinteiro competente. Certo sábado de manhã bate na porta de Mendes um cabeludo com jeans todo furado, chamado Harrison Ford. Ficaram grandes amigos e o estúdio saiu nos trinques.
Isso não é lenda.
Também não consiste lenda que a dualidade é o código de programação básica desta realidade, já em processo de mutação graças ao que se chama de unidade frequencial amalgamada para criar uma sobreposição sinérgica da consciência. Item oferecido gratuitamente a todo aquele ou aquela com disposição de ponderar ao invés de sacar a clava.
A lenda explica existirem outras realidades que dispensam códigos e programação.
Como toda lenda, é um pouco difusa nalguns pontos, noutros faz-se tão objetiva como a cúspide na ponta de um ferrão, taxando como verdade absoluta que a única comunicação pulsa nos olhos e nos gestos, vem de uma conexão muito profunda, que o resto equivale a pão e circo, palavras raramente são ouvidas, e quando dois seres humanos se unem a tal ponto criam uma terceira energia, que em alguns casos pode ser chamada de amor.
(Imagem: Momoyogusa (Um Mundo das Coisas) por Kamisaka Sekka, 1866- 1942)
Reza uma lenda
Reza uma lenda que a Alma não tem ligação com o corpo, mas reside no corpóreo como as ilhas residem no mar. A lenda é do tamanho das coisas que não se contabilizam e professa que a Alma desconhece física, está distante dos neurônios e alheia aos instintos. Impossível estudá-la. A Alma é uma parte de Deus, manifesta a lenda. A parte amorosa que se sente. Não pertence a uma escala que alguém, alguma vez, já tenha sequer vislumbrado. Não há uma palavra para ela, ou uma cor. Está conceitualmente além do raciocínio e da percepção sensorial.
Há muito tempo atrás foram criados planetas, galáxias e a vida. De forma orquestrada e não ao acaso.
A lenda explica que Alma nenhuma tem gênero. Está dentro e em torno de tudo o que existe.
Diacrônico, de acordo com a lenda, é uma palavra cujo significado compreende o estudo e ou entendimento de uma situação, ou mesmo uma reunião de fatos, de acordo com a sua evolução no tempo.
Infelizmente, consta como verdade irrefutável que no período da inquisição existiam leis contra a alfabetização de camponeses na Europa e o indivíduo, sem vínculo com o clero e a nobreza, que carregasse debaixo do braço qualquer indício de material escrito estava seriamente sujeito a ser punido com a morte.
A lenda nada menciona sobre os Cátaros, também conhecidos como Os Puros, muito pelos ritos interiores de pureza exigidos em seu diapasão místico.
O expoente musical Sérgio Mendes, que se mudara para a América em 1964, pelos idos de 71 decidiu construir um estúdio em sua casa na mega Los Angeles. Conversa vai, conversa vem, um amigo dele disse que conhecia um carpinteiro competente. Certo sábado de manhã bate na porta de Mendes um cabeludo com jeans todo furado, chamado Harrison Ford. Ficaram grandes amigos e o estúdio saiu nos trinques.
Isso não é lenda.
Também não consiste lenda que a dualidade é o código de programação básica desta realidade, já em processo de mutação graças ao que se chama de unidade frequencial amalgamada para criar uma sobreposição sinérgica da consciência. Item oferecido gratuitamente a todo aquele ou aquela com disposição de ponderar ao invés de sacar a clava.
A lenda explica existirem outras realidades que dispensam códigos e programação.
Como toda lenda, é um pouco difusa nalguns pontos, noutros faz-se tão objetiva como a cúspide na ponta de um ferrão, taxando como verdade absoluta que a única comunicação pulsa nos olhos e nos gestos, vem de uma conexão muito profunda, que o resto equivale a pão e circo, palavras raramente são ouvidas, e quando dois seres humanos se unem a tal ponto criam uma terceira energia, que em alguns casos pode ser chamada de amor.
(Imagem: Momoyogusa (Um Mundo das Coisas) por Kamisaka Sekka, 1866- 1942)