E SE?

Era uma mulher linda,delicada, se via que tinha berço. Nos conhecemos idos do final dos anos 80 ou inicio dos anos 90. Estávamos nós viajando para Barreiras, interior da Bahia, ela ia ao encontro do noivo, e eu ia para casa do meu irmão. Eu para descansar, era minhas férias,bem, quanto a ela,ela já tinha sua rotina de viagem. Salvador-Barreiras-Barreiras-Salvador.

Na época, a viagem durava em torno de 14 horas. (Já teve tempos que a duração ficava em torno de 23 horas devido as condições da precariedade das estradas)

Sentamos juntos, ela no lado da janela, eu no corredor.Os assuntos foram variados. Nos encantamos um pelo outro. Chamava-se Rita (ou chama-se?) Trocamos telefones.Mais tarde nos encontramos em Salvador. No entanto, dos encontros que tivemos dois foram marcantes e acho que decisivos para o nosso entendimento amoroso.

O primeiro no Shop Barra, ela disse-me, vou casar. Eu frio ou querendo dá um de durão disse-lhe, parabéns, não sei precisar palavras. Senti que ela ficou sem entender não sei se ela queria me dar um toque para ver onde iria minha reação, a intensidade do meu amor por ela.

O outro encontro, bem, pretenso encontro, marcamos num cinema no shop Itaigara, eu como sempre chegando adiantado nos meus compromissos,fiquei por espera-la em torno de uns dez ou quinze minutos. Como ela aparecera, fui embora. Sei que ela depois chegou ao shop minutos depois que eu fora.

Agora sei que diante da minha imaturidade e a falta de paciência poderíamos estar juntos. Tenho saudades dela, uma mulher daquele jeito, nunca mais encontrara. Só sei que seu nome era (ou é) Rita era filha de uma juíza (ou é filha).

inclemente
Enviado por inclemente em 29/03/2015
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