Nem Santo, Nem Cachorro
Nem santo, nem cachorro! Talvez um canalha que se importa com alguns sentimentos verdadeiros, com pessoas verdadeiras, com mulheres de verdade. Um bom rapaz com um pouquinho de maldade e aquele romantismo safado e que amolece o corpo e molha a alma, que faz bem pra o ouvido e brilha a aura. Aquele canalhismo que provoca ciúme, que mal da briga, mas acende o desejo, desperta um tesão maluco em um só beijo e termina com a cabeça no peito, um carinho, um cafuné. Que resume tudo o que quer uma mulher. Mulheres de verdade merecem homens verdadeiros com seus desejos e fantasias assim como as delas. Mulheres e homens só são verdadeiros com seus defeitos, celulites, pelos no peito. Os canalhas são os mais sinceros! Sinceros consigo mesmo, afinal, isso sempre será prioridade.
Sinceridade com elas é pura ingenuidade. Mulheres jamais serão sinceras.
O que seria delas sem um pó, um blush, um rímel?
O QUE?
Seriam exatamente o que eu quero... Simples mulheres! Aí sim o canalha iria embora, sobraria só o romântico apaixonado, de olhar puro e braços abertos, coração estraçalhado... Aí já nem teria graça, não é mesmo? Aquele homem besta que você nem corre o risco de perder, aquele homem que é só seu e ninguém tasca... Eca! Que nojo desse roteiro meloso da década de... de... de... É, nem existiu esse roteiro de tão sem sal...
Acho que pra sempre vai ser assim... A falsidade feminina vestida de cordeiro e o apaixonante canalhismo masculino sendo o lobo!
Bom... Vocês que me deem licença, mas estou indo ali uivar!
Walter Vieira da Rocha
29 de março de 2015 às 13:45h