Apelo

Lembrando aqui o belíssimo samba do mestre Baden Powell...

Meus amigos, vamos desarmar os espíritos. Sejam bolsonarianos ou stédilistas. Os mais à esquerda e os mais à direita. Os que se dizem progressistas e os que se acreditam conservadores.

Lembremo-nos de que somos brasileiros. De que o caos, as escaramuças, mortes, feridos, fogo, fumaça e incêndio interessam muito mais a certos estrangeiros. Eles de fato querem ver o circo pegar fogo. Desgraçadamente há brasileiros (pessoas jurídicas ou físicas) a serviço desse esquema. O poder invisível, representado pelas grandes corporações internacionais, conta com isso. Arregimenta esse pessoal. Normalmente a peso de grana pesada. Trata-se de conduta sempre colocada em prática em países terceiro-mundistas.

O Brasil vai mal? Tudo bem. Isto é, tudo mal. Mas vamos provocar a alternância do poder de forma legítima, organizada, sem desnecessário derramamento de sangue – uma morte que ocorra é muita coisa –, balbúrdia, depredações, ônibus queimados. Será que ainda não nos cansamos disso? Não vamos nos esquecer do respeito às instituições e, principalmente, aos brasileiros que estão do outro lado, do lado que não é o nosso. Dos que não pensam como nós. Mas que não são, em essência, nossos inimigos. Porque nossos REAIS inimigos encontram-se fora de nossas fronteiras.

Tem gente alertando parentes e amigos para irem ao mercado e fazer estoque de alimentos. Daqui a pouco tem maluco estocando gasolina em casa.

Não deixemos que ruidosos acontecimentos provocados por insensatas convulsões sociais encham as páginas dos jornais estrangeiros. Vamos lavar nossa roupa suja em casa. E cantar, tanto pra cada um da esquerda como pra cada um da direita, o Hino Nacional Brasileiro.

Rio, 12/03/2015

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 29/03/2015
Reeditado em 29/03/2015
Código do texto: T5187207
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