PUXA-SAQUISMO, UMA QUESTÃO DE ESTOMAGO
Se é uma coisa que não suporto é a puxação de saco, me enoja, tenho verdadeiro asco. Não tenho a minima paciência ou alguma propensão para a hipocrisia. Aqui mesmo no trabalho acontece por demais. Neste lugar uma prática por demais condenável na minha concepção de entender essa relação entre as pessoa.
A secretaria quando da data de aniversário das vices e da diretora, começa com uma semana de antecedência começa arrecadar dinheiro para se comprar bolo e outras guloseimas. Enquanto que no aniversário dos professores passa em branco. Este mês mesmo foi meu aniversário e nem um parabéns recebi.
Agora tomei uma decisão, nem vou contribuir e muito menos participar do evento quando for na escola. Até porque,quando é fora, ai que os que não fazem parte da panelinha delas ficam completamente excluídos mesmo.
Esse é um tipo de postura que é uma desconsideração com o colega, um desdem pelo próprio ser humano que ali estar junto com elas trabalhando no dia a dia cotidianamente.
Pensando bem, a cultura do puxa-saquismo é tão velha desde que o homem começou a dominar e obter o poder sobre outros homens. Os que puxam sempre querem obter algum tipo de benefício.
Por outro lado, vejo essa prática como se os que se submetem a essa prática se despindo da sua dignidade, do seu orgulho(falo de orgulho que refere a sua preservação em quanto ser objetivo, singular).
O sistema capitalista prega mesmo que de uma forma dissimulada o individuo se descaracterize, o que importa é o sucesso, o êxito,seja lá como for. O fracasso, derrotismo é que não pode acontecer. Assim as pessoas sabendo das regras do jogo usam as armas que podem.
Confesso que é preciso ter muito estomago para entrar nesse meio.
Como diz Beto Guedes num trecho da sua musica Paisagem da Janela: "Você não quer acreditar, mas isso é tão normal
coisas mórbidas,
homens sórdidos "