CREDIBILDADE. FIDELIDADE. SINCERIDADE.
Essa é a trilogia desejável para caminhar na ciência política, no caminho desenhado pelo direito. O Direito como ciência é tudo.
O direito é a força política construída pela sociedade que move todo o emaranhado do tecido social, cito um exemplo, pouco conhecido, pegando uma condução coletiva estamos fechando um contrato de transporte, pelo qual o transportado deve ser levado ao destino para o qual pagou a condução, incólume, sem danos, o que não acontecendo será ressarcido em eventuais danos emergentes e lucros cessantes, advindo do não cumprimento do contrato. Trata-se de uma culpa objetiva, ou seja, mesmo sem culpa efetiva do condutor do coletivo, se ocorrente o dano, o cidadão transportado é indenizado, mesmamente como na responsabilidade civil do Estado, o que chamamos de responsabilidade sem culpa.
Diferente da responsabilidade subjetiva, onde necessariamente deve haver causa e feito, responsabilidade efetiva no fato que leva à culpa, como dirigir imprudente ou negligentemente e ocasionar o dano.
Somente para subsumir o grau de interferência do direito em nossas vidas declinei um exemplo, imagine-se a responsabilidade estatal em suas atividades.
E a sinceridade deve presidir toda a atividade estatal, cultivar a fidelidade, andar nos caminhos da publicidade transparente como quer a Carta Política em seu artigo 37.
Errar é humano, mentir, fraudar, falsear com objetivo de auferir o voto-compromisso, que deve ser sincero para avançar em credibilidade é que se torna indesejado.
Ouça- se o padrinho de Cristo, nascido quinhentos anos antes de Jesus de Nazaré:
“É a sinceridade que coloca uma coroa sobre nossas vidas”.
“A sinceridade é o fim e o começo de todas as coisas”.
“Observa o que um homem faz. Acompanha seus argumentos. Examina em que se apoia. Como pode um homem ocultar seu caráter?”
“O homem superior desenvolve-se para cima; o inferior desenvolve-se para baixo”.
“O homem superior atravessa sua vida sem qualquer curso de ação preconcebido ou qualquer tabu. Ele simplesmente decide no momento o que é o direito fazer”.
“A mente do homem superior preocupa-se com a retidão. A mente do homem inferior preocupa-se com o proveito”.
“O homem superior, no mundo, não põe sua mente a favor nem contra nada, cinge-se ao que é justo.
SEM A TRILOGIA NECESSÁRIA CHEGA-SE AO DESNECESSÁRIO QUE MATA A CREDIBILIDADE POR AFASTAR-SE DA FIDELIDADE SEM EXERCÍCIO DA SINCERIDADE.