A origem do Universo e a complexidade do homem
Ao tentar se descobrir como ocorreu o surgimento do Universo e a existência do ser humano na Terra – umas das questões mais instigantes e antigas da humanidade -, devemos tomar conhecimentos sob que propriedades a nossa formação foi desenvolvida, embora tivéssemos nos tornado iguais dentro da nossa espécie, pois existem, a partir de noções metafísicas, diversas composições de matérias de que o corpo humano é feito, partindo da justaposição entre ato e potência para se transformar no objeto em si.
O homem, como matéria e forma constituinte desta, é criado segundo um conceito de ordem no universo. A ideia de Tomás de Aquino parte da concepção de uma unidade em ordem, mesmo que houvesse diferença e semelhança na concepção das coisas, pois o homem é uma unidade incorpórea ou imaterial e alma inteligente as quais se encontram no universo e é um ato organizado para uma vida em constante potência. Segundo Aristóteles, o cerne do ser humano é composto através da união de dois princípios: matéria e forma. Os dois juntos resultam em uma substância corporal determinada, suscetível de transformações devido à plasticidade que é própria da matéria. Logo, esses dois elementos transformam-se em ato e potência, na qual a matéria tem a capacidade de se transformar e resultar em algo substancial, o que modela a estrutura do corpo. Ou seja, as duas partem para a construção de um ser, pois eles são princípios de um ser.
A ideia de matéria vem do conceito da dialética (ou movimento em si próprio). Há uma trilogia de leis para sua formação: a tese que encerra contradições da ideia em um tipo de debate; a antítese, cujo objetivo é negar o primeiro ser, ultrapassando seu limite, em consequência de mudanças qualitativas; e, por fim, a síntese, que proporciona um novo tipo de começo de matéria e forma em seguida de sua potência - sendo assim, um tipo de desenvolvimento ou evolução do ser. A origem de tudo que conhecemos já foi estudada por grandes pensadores de diversas áreas do conhecimento. Descobriu-se que o Universo está em contínua expansão a partir de um determinado local e momento inicial – episódio conhecido como Big Bang.
O que se discorre sobre esse ponto é como se deu essa espontaneidade na instauração do Universo, já que - segundo as leis da natureza – nada surge do nada. Essa é uma pergunta frequente para a qual os estudiosos ainda não acharam resposta. Entretanto, seus estudos apenas apontam essa regra para o que é visível, buscando e resolvendo eventos metodicamente experimentados e comprovados, com o ser existente de fato. Para explicar melhor a complexidade do Universo, Tomás de Aquino soube conectar o sistema de conceitos aristotélico sobre a natureza com a teologia e a ética cristã. Com esse novo pensar, criou-se uma nova filosofia que se pôs a reformular todos os ideais já conhecidos sobre a formulação do universo partindo das leis naturais, sem, portanto, contradizê-las. A ideia sobre o Cosmo era proposta, agora, de um conceito a respeito de uma sociedade a favor de alguma complementação ao verdadeiro sentido do homem na sociedade.
Então, a racionalidade humana era vista a partir de um pacto em que prevaleceria a soberania social que, segundo Rousseau, definia a capacidade do ser e da humanidade em si para uma liberdade definida pelo individualismo do povo. O filósofo da Renascença acreditava que, através da razão, podia-se evidenciar a existência de Deus, sendo este o primeiro a movimentar algo já existente e nunca movido por ninguém, efeito de um espaço vazio que pede uma causa em um encadeamento sem fim. Ou seja, deveria haver um ser anterior e supremo para organizar o universo de forma determinada para que já houvesse uma ordem não precedida pelo caos, resultando em um molde de perfeição nos seres, pois se necessita de um ser cujo objetivo é motivar a existência dos outros seres.
Logo, Tomás de Aquino pressupunha a ideia de que Deus é o criador do universo e fonte da ordem imposta nela, o ser humano teria apenas a finalidade de seguir as diretrizes de sua conduta em sua soberania social e política. O humano é um corpo fundamental feito por Deus e a essência básica é que o outro permaneça como o outro e que está à espera de ser desenvolvida através da razão para explicar a origem e a evolução do Universo em que vivemos.