Eu falo mesmo!
Muitas ideias, muitos leitores.
Muitos sonhos, muitos críticos.
O que dizer?
Para quem dizer?
Por que dizer?
Tudo o que dissermos pode ser usado contra nós.
Que universo incrível é este da comunicação!
Algumas pessoas dizem na internet que não escrevem para ninguém, e sim para si mesmas. Quanta incoerência!
Quando quero escrever para mim, utilizo meu diário offline.
Se venho aqui, quero atrair leitores, quero influenciar.
Se o máximo que eu conseguir for arrancar um suspiro de desdém, ainda assim estarei influenciando pessoas a filtrar o que de fato é bom, e isso servirá de parâmetro para entender o motivo que me trouxe aqui, e buscar formas de evoluir.
(É incrível como a imaturidade salta à vista! Então, vou tentar ser um pouco mais incisiva e direta deste ponto em diante.)
...
É o seguinte: escrevo para você ler, escrevo para ajudar você a pensar... escrevo para receber críticas, escrevo para medir meu talento.
Enfim, escrevo para seguir em frente, porque foi para falar [no tempo certo, da forma conveniente] que eu nasci.
Nem sempre acerto, mas enquanto houver respeito nas minhas palavras, não me calarei.
E também não falarei apenas por falar. Seria muito desperdício, meu Deus!
Em resumo, o que quero dizer hoje é: verbalize, sempre que possível e/ou necessário, mas faça com propósito. Converse consigo mesmo, sim. Contudo, se você pode contribuir para que alguém seja liberto, fale em público também. A menos que o seu propósito não se cumpra ao dar margem aos diálogos, está na hora de destravar a mente e abandonar a falsa modéstia.
P.S.: Com todo o meu respeito aos "nãoestoupreocupadosealguémvailerounão".