Licor de Pequi. Afrodisíaco?
Em vez de apenas o tradicional cafezinho, adotei o licor de pequi para oferecer aos clientes da empresa em que trabalhei no interior de Alagoas. Mesmo sem a confirmação científica de que o fruto tinha substância afrodisíaca, segui a lenda ou tradição mineira, ao afirmar que no período de sua safra, ocorria maior número de gravidez das mulheres. Então, nem usando o termo afrodisíaco, por achar que seria desconhecido pela maioria dos clientes do interior, dizia eu que “faz o homi ficar mais homi”. E eles, quase sempre depois de uma gostosa gargalhada, se dispunham alegremente a tomar uma golada. Com o passar do tempo, nem mais esperavam pelo convite e já iam direto ao ponto do cafezinho, mas a preferência era o licor.
Independentemente de ser ou não afrodisíaco, acho que o efeito psicológico funcionava bem, pois muitos deles chegavam a confessar que “a muié em casa gostou da minha disposição”.
Pela satisfação da clientela masculina, não tive como eliminar seu hábito de “tomar uma golada”, tendo de reforçar o estoque daquele saudável produto vindo de Montes Claros, Minas Gerais.
A partir de então, tive a curiosidade de pesquisar um pouco mais sobre o produto, que já rendeu muitas histórias dos mineirinhos. Quem duvidar, que vá à região do vale do Jequitinhonha e vai constatar que a lenda tem um fundo de verdade. Afrodisíaco ou não, psicologicamente tem funcionado, fazendo “o cabra ficar mais macho”.
E você, vai ficar aí parado?
É hora de correr ao supermercado e, se não encontrar, peça ao gerente para incluir no próximo pedido.