JUIZ MORO ERROU.

“HÁ UM CONSENSO: TODOS NÓS SOMOS CONTRA A CORRUPÇÃO.TODOS NÓS SOMOS CONTRA O CRIME”.

Essa a afirmação ideológica do Juiz Moro ao receber o premio “personalidade do ano”. NADA TÃO MERECEDOR.

É a vontade sonhadora do ideal, mas desconforme com a realidade, a afirmação do destacado magistrado. Alguns Moros no Brasil não estaríamos na atual situação, e os apologistas dos criminosos, do crime, estariam com a fala ignara cerrada, responderiam por ela, de um cárcere que não mais existe no Brasil.

Não são todos - o que era de se esperar - que estão contra o crime e a corrupção. Sempre foi assim na humanidade, muitos apreciam o crime e defendem os criminosos, sempre por conveniências, interesses, ou pela grave e alta disfunção que assedia e não deixa o raciocínio defender a clareza forte como a luz solar que uma criança como minha neta, com oito anos, explicados os fatos e como funciona a vida em sociedade, já discerne, distingue. Mas a ignorância, profere a lei, não é escusa de desconhecer a letra da lei.

Ela, contudo, uma de minhas netas, já sabe algo de línguas, bastante, pronúncia irrepreensível, lê, entende tudo que lê, não tem a praga da disfunção que assola a idiotia, tem alta curiosidade e uma memória que poucos acumularam em toda uma vida, para distinguir o certo do errado. Diferente dos que fazem apologia do crime e da corrupção, nos meios de publicidade em geral, defendendo o crime e a corrupção e os criminosos.

Mas os que defendem o crime e a corrupção, em meio a histórias da carochinha, não sabem nem mesmo como funciona e qual é a função do judiciário, que julga o que foi investigado e pode dilatar a prova. Pensam na escuridão de suas cabeças que magistrados investigam. Nada sabem, caminham na cegueira da insciência total, nada estudaram e o que leem não serve ao aprendizado, não sabem interpretar, falta formação, aparelhagem. E QUEREM DIZER "COISAS", uma calamidade, para não dizer cômico.

A internet dá o forte testemunho dessa infelicidade pessoal, a ignorância. Tenho comiseração por essa vivência entre os muros de não poder assimilar ao menos o que os povos em sua universalidade, nos tempos e nas épocas, definiram como errado.

Ao menos Moro encerra com a esperança sem erros, vamos crer nela: “TENHO FÉ EM QUE, COM O APOIO DA OPINIÃO PÚBLICA, DA POPULAÇÃO, NÓS POSSAMOS CAMINHAR ADIANTE COM ESSE PROCESSO”.

O crime se conecta por sua apologia com quem comete a apologia do crime, é o que chamamos de concausa, contribuir por ação ou omissão para seu resultado, é o que fazem os que defendem corruptos e a corrupção, são iguais, que fiquem com o estigma da criminalidade, o anátema de defenderem corruptos.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 20/03/2015
Reeditado em 20/03/2015
Código do texto: T5176854
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