A CRUZ.

Símbolo da compreensão que não se esgotou, e persiste, e não cala. A crucificação não foi em vão. Continua sua pregação nas inumeráveis projeções na literatura em geral, presente também nas tertúlias estatais, nas segregações de Estado que hoje se vê sob a rubrica da laicidade do Estado, como se o Estado, os Estados, tivessem um bom exemplo a dar.

Não respeitam nem mesmo as leis feitas por eles mesmos, que nada são, nem um mero princípio de sabedoria diante da Lei Moral de Cristo, embora nela se inspirassem as legislações universais, na boa vontade.

A pena da crucificação se destinava aos criminosos baixos, como Barrabás, o ladrão. É uma sinalização a execração a que se submeteu. Da cruz pendeu a mais Excelente Criatura vinda do Pai, Jesus. Quis mostrar a igualdade na condenação. Era um judeu comum o Nazareno, na conformidade do mais respeitável historiador que viveu em sua época, Flávio José, (Josefo), mas era O Filho de Deus.

Ninguém deixou sinal com tamanha envergadura de simbolismo que atravessa o tempo, a Cruz.

Qual o motivo desse símbolo se galvanizar no tempo, encontrado em todos os lugares nos mais diferentes espaços, levado por milhares em cordões junto ao coração?

Seria só a fé acreditada ou há algo mais assistido pelos espíritos que já passaram e esperam de outros espaços um desfecho final, não o romanceado e por isso menos crível, mas um término da caminhada onde o tempo para e não se conta. O que é o tempo para o espírito e para a eternidade? O mal, como tal conhecido em todos os graus por essa visão, cessará?

Creio nessa última proposição, sem o que não haveria razão para somente o homem ser dotado de inteligência.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 19/03/2015
Reeditado em 19/03/2015
Código do texto: T5176058
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.