Medo
Medo...
Medo da sala escura a minha frente. De abrir a porta e encontrar apenas vazio. Um vazio gelado.
Medo da escada não ter o último degrau e eu acabar caindo no precipício profundo; uma queda sem volta!
Medo de a última curva não ser a curva que sonhei. Nada de fogos de artifício e alegria, apenas silêncio e mais silêncio.
Enfim, cada dia é uma nova porta a ser aberta. Um novo degrau para ser escalado, e uma nova curva para virar!
Assim é a vida, uma selva virgem a ser desbravada. Aproveite cada paisagem, ouça o cantar dos pássaros, suba nas árvores.
Porque essa selva não dura para sempre, e quando a selva terminar, tenha certeza que você aproveitou cada instante dentro dela!