POR QUE O FERIADO?

“Em casa se há disparate quando o casal se agatanha nunca se sabe quem bate, nem se sabe quem apanha”. (Sylvio Fontoura).

A Igreja Católica e seus adeptos comemoram no dia de hoje, sete de junho, o dia de “Corpus – Christi”. Tudo bem! Que seja respeitada a crença dos irmãos católicos, mas porque o feriado? Existem no Brasil outras religiões e outras crenças, mas nenhum privilégio é dado aos membros dessas religiões, que também pregam os ensinamentos de Jesus. Certamente irão afirmar: “trata-se de uma das religiões mais antigas e de maiores adeptos no Brasil”. Seria de bom alvitre, que todos que professam a religião epigrafada, soubessem das nuanças de sua igreja e de sua religião. Vejam: “Em 1264, data não muito distante, o Papa Urbano IV instituiu a festividade de “Corpus Christi” e a respectiva Oitava, fundamentando-se em uma revelação obtida pela freira Juliana de Liége”. Com isso teve inicio a evolução da doutrina conhecida como “Eucaristia”. (De Adão aos Nossos Dias, pág. 17 de Jeovah Mendes). Esse fato nos faz lembrar as acusações vãs de católicos feitas aos irmãos espíritas. Temos notado que nos dias feriados e nos domingos, dias em que as famílias acordam um pouco mais tarde, para repor as energias, dos trabalhos estafantes da semana e são perturbados por irmãos “Testemunhas de Jeová”, querendo nos repassar seus ensinamentos, como certos e sem contradições.

Ficamos a imaginar porque determinadas religiões cristãs se apegam de corpo e alma aos ensinamentos judaicos (Velho Testamento) e esquecem os Evangelhos de Jesus. Testemunha de Jeová – fundada por Charles Taze Russel, nos Estados Unidos da América do Norte, em 1874, 17 anos depois da Codificação da Doutrina Espírita. No Canadá, em pleno Tribunal, Charles Russel, jurou conhecer a língua grega. Sendo-lhe apresentado o Novo Testamento em grego, foi condenado por perjúrio (Abjurar, jurar falso, quebrar o juramento; jurar falso). Sua mulher divorciou-se dele em 1897, acusando-o de adultério com duas mulheres, e de maus tratos. As Testemunhas de Jeová entre 1916 e 1948, mudaram as Sagradas Escrituras 148 vezes. Senão vejamos: “de 1874 a 1931, a instituição ou organização era chamada de “Sociedade Torre Vigia”“. A partir de 1931, a instituição passa a chamar-se “Testemunha de Jeová”. De 1874 a 1955, a referida entidade afirmava que Cristo tinha morrido numa cruz, e depois deste ano, passaram a ensinar que o salvador morrera numa estaca.

“De 1874 a 1961, os jeovistas doavam e recebiam sangue: a partir deste ano, começavam a divulgar que era proibida a transfusão de sangue entre os seus seguidores”. Voltando ao feriado, alguém de bom senso poderia informar o porquê do feriado, pois a data em alusão está entre o grande número de dogmas da Igreja Católica. Jesus nunca fundou igreja, pois pregava ao povo em qualquer lugar. Deixou-nos como legado o Pai-Nosso, pois nada escrito nos deixou, e os belos mandamentos, “Amar a Deus sobre todas as Coisas e ao Próximo como a si (te) mesmo”. Quando Jesus se referia ao Pai Maior, não usava o nome de Jeová, pois segundo os exegetas Jeová nunca foi Deus, visto que Abrão, Isaac e Jacó, o transformaram em Deus de Israel. Vingativo, intolerante, não admitia derrotas e as punia com a pena capital. Por esse motivo, que Israelenses e palestinos vivem se matando todos os dias, o dia todo. Outros senões sobre religiões poderiam ser enunciados, mas como diz o velho e surrado jargão popular: “futebol, política e religião não se discutem”. Apenas trocam-se idéias.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- ACADÊMICO DA ALOMERCE