QUEM ACABOU COM A FESTA?

Centrado em um fator dado a todos, uns com mais elasticidade, outros menos, mas todos têm para perceber o mínimo, o raciocínio, pergunta-se; quem acabou com a festa?.

Quem levou o Brasil ao naufrágio atual e qual a razão? Analisem sem paixão, nada adianta estar de um lado ou outro, isto não funciona. Estou do lado do que seria melhor, a isenção faz aumentar a percepção.

Se você na sua casa tem eventualmente um meio de acesso maior a adquirir o que antes não podia, por disponibilidades de moeda posta ao seu alcance, antes vedadas, e usa este meio sem lastro real, em algum momento sua asfixia aparecerá. A mesma coisa com o governo; o nome é inflação, gastar mais do que ganha. O vermelho aparece no haver/dever.

Não vamos falar em corrupção, é outra pauta que também acarreta inflação, por outro caminho, um agregado. Não adianta dar um passo maior que sua perna, vai complicar....inflação é isto.

A administração atual fez o mesmo, alargou as obrigações com trinta e nove ministérios desnecessários para atender os tais “partidos coligados”, um amarrado de anões capitaneados pelo PMDB, todos a tirarem seus nacos em cargos comissionados e desmandos de gastos, fora o "por fora", um pequeno exemplo, os tais “cartões corporativos” que rotulam de segredo de Estado. Qual segredo? E a transparência obrigatória para os agentes públicos como impositivo e gramatical,literal, do artigo 37 da Constituição Federal; leiam o artigo: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, PUBLICIDADE e eficiência e, também, ao seguinte:". CAIXA ALTA NOSSA.

Não é censura, é análise FRIA, isenta de facciosismo, FHC errou maximamente ao copiar a reeleição dos EUA (sem copiar a vedação do reeleito poder aspirar nova candidatura como já se ouve), qual o motivo de não buscar o parlamentarismo que resolveria facilmente a crise atual, com a queda pacata, comum, natural politicamente, do gabinete, sem maiores atritos e embates que sufocam instituições e denigrem estados como o nosso, virando piada no exterior. A saída é difícil agora.

Não ganhará corpo a pretendida exclusão desse caminho de equívocos tomados, da mercancia de apoio político gastando “às largas”, situando inocentemente na crise de 2008 o desfecho em que estamos, como se fosse aceitável. A ingenuidade pertence aos ingênuos, e eles não configuram todos. É preciso remir, reconhecer erros, E MUDAR, REDIRECIONAR. Ser sincero.

Sem humildade a lugar nenhum se chega e agora bem menos, quando findou o “toma lá da cá” de um professorado anterior cujo princípio era negociar politicamente consciências. Um negócio não digerível.

Parece que o presidente do legislativo não quer esse sistema legislativo, e de seu perfil fico silente, tenho um pé atrás com políticos, mas merece aplauso pela cessação desse negócio onde o que é mais exponencial fica prejudicado, a representação popular. O orçamento impositivo aprovado mostra essa vontade que acaba com o refém.

É preciso minimamente ter consciência de que a consciência de muitos não esbarra na tolice e muito menos na primariedade, própria aos cegos pelas paixões partidárias ou por conseguirem o muito pouco, uma viagem em prestações, sempre apertada, um carro pobre popular e coisas que tais simplórias, nunca conseguidos antes, o que traz a cegueira da conveniência das migalhas que são esmolas paupérrimas de um Brasil que poderia dar muito mais, infinitamente mais, não fosse o desmando político e a corrupção endêmica e histórica, mas agora institucionalizada como veem os que conhecem fartamente o que ocorre. Uma carne na mesa, de segunda, e uma cerveja no copo, fazem milagres nas eleições, um carro é uma nave espacial, mesmo que carregado nas costas na subida de uma serra.

Que venha o ajuste fiscal, a desoneração, mas discutida com prevalência da razão, sem sufocar e sem benefícios a quem pagava menos previdência, eu mesmo e muitos, por absurdo, pagamos previdência de 11% para nossos defuntos, violada a constituição na sua garantia de direitos fundamentais, pelo caminho do mensalão, CALADO O CONGRESSO, anuente, E O STF, inusitadamente, sepultando o artigo 60 da Carta Política, ou seja, pagam aposentados e pensionistas um acréscimo do imposto de renda sem fato gerador, de 11% que ao final definem uma alíquota de 38,5 %, descontado na fonte, como pagam muitos.

Que se faça o ajuste fiscal, sem agravar e gravar mais ainda o povo em impostos diretos, indiretos, em taxas por concessão de serviço público, QUE SE FAÇA EXTINGUIR ESSES MINISTÉRIOS DESNECESSÁRIOS QUE NEM O NOME SE SABE PELA DESIMPORTÂNCIA, CRIADOS E SEGUNDO SE VÊ E SE DIZ, NEM A PRESIDÊNCIA SABE O NOME DE SEUS TITULARES, CRIADOS EM TROCA DE APOIO PARLAMENTAR.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 17/03/2015
Reeditado em 17/03/2015
Código do texto: T5173220
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.