Ufa, que luta!
Ufa! Sobrevivi!!!
A essa hora penso já posso festejar!
Afinal, sobrevivi...
Digo sobrevivi porque diante das previsões apocalípticas, a essa hora estaria barrada no trânsito, sendo abduzida pelas tropas de elite do governo, tendo minhas contas bancárias confiscadas, meu computador invadido por rakers governamentais para suprimir o pouco que me resta de privacidade, entre outras antevisões que previam o caos instalar-se no dia de hoje, enfim...
Sobrevivi ao dia “D”...
Sim, dia “D” de Democracia!
Caso os neomanifestantes não saibam, se hoje usufruem desse direito, é à custa do sangue de brasileiros e brasileiras que os antecederam, dando a própria vida na luta pela democracia nos tempos de chumbo, da ditadura militar. Diferente daquele tempo, hoje se pode sair à rua, empunhar bandeira, dizer a sua palavra... e a tão sonhada liberdade de imprensa, tendenciosamente, ou não, pode se expressar.
Oxalá, ao desinstalarem-se do conforto de suas redomas, deem-se conta que democracia é um direito que não se negocia. E, aqueles e aquelas, que equivocadamente, ou desinformados juntam-se a tais grupos sem muita clareza a favor de quem ou contra quem lutam, é importante que se façam algumas perguntas básicas, sobre como era sua vida antes de um governo popular, onde a inclusão social prioriza políticas públicas oportunizando direitos iguais, através do acesso aos direitos básicos dos cidadãos e cidadãs, acesso à educação, saúde, moradia, trabalho e lazer, como nunca antes na história desse país.
Pergunte-se! Analise! Informe-se! E não se deixe dominar por falsos moralismos de quem atrás de um discurso de “limpeza” e conduta ilibada, mascara seus próprios interesses...
Não sejamos, tolos e tolas! A luta de classes escancara-se cada vez mais! Ou você lembra de certa casta social em outros tempos na rua quando os trabalhadores e trabalhadoras lutavam por trabalho, terra, educação e moradia? Hoje preocupados em perder algumas benesses, apregoa-se a cultura do ódio, do terror, do desrespeito às instituições republicanas e até saem à rua...
Ora, não sejamos ingênuos, não nos deixemos usar para que atinjam ainda mais privilégios e interesses. Afinal, um mundo mais igualitário, depende de redistribuição de renda, o que se faz como se tem tentado fazer, com justiça social! Uma sociedade menos corrupta, depende de investigação séria, responsabilidade e imputação de penas severas, o que se tem buscado com transparência e rigor.
Não nos deixemos enganar! Lembremo-nos pior do que os tiranos são os tiranetes, que lhes dão sustentação!
Continuemos pois, firmes e fortes na luta por um Brasil justo, democrático e fraterno!
Democracia sempre! Hipocrisia não!