HISTÓRIA DE UMA VIAGEM A NATAL... (1)
Tempos atrás, há cerca de uns quatro meses, conversando com o escritor e amigo Obery Rodrigues, quando de uma visita que lhe fiz em sua residência em Natal/RN, ele me expressou o desejo de conhecer, pessoalmente, o poeta Antonio Francisco. Esta conversa, logo depois, já em Mossoró/RN, compartilhei com a escritora Ângela Gurgel – também amiga de Obery – que, na ocasião, estava na companhia do padre/monge/escritor Guimarães (Ir. Manoel), antigo vizinho de Obery – quando ele morava em Mossoró. Ambos não se viam há mais de 30 anos. Pois bem, a “autoconvidação” foi instantânea:
– Eu também vou! – disse ela.
– Eu não perco esse encontro de jeito nenhum! – afirmou o padre.
E eu observando como é bom ter e fazer amigos. Sem eles não existiria, de certa forma, a lealdade da parceria, ou o “um por todos e todos por um”, a grosso modo. Estávamos, assim, planejando a data para a viagem, quando recebi um telefonema do meu filho/irmão/amigo, jornalista Mário Gérson, que me pedia para salvá-lo, já que uma pauta sua tinha ido para o “beleléu”. Ora, um amigo precisando de uma pauta com urgência e eu ali numa mesa de um café com dois dos maiores escritores de Mossoró, planejando uma viagem a Natal. E, como se não bastasse, um deles é o diretor da Biblioteca Pública da cidade e a outra tinha acabado de ganhar o concurso Rota Batida IV – Coleção Mossoroense e Fundação Vingt-un Rosado – patrocinado pela Petrobras, na categoria Crônicas. Quer uma pauta melhor que esta?
– Mário, venha para cá. Estamos tomando um café: eu, padre Guima e a filosofa Ângela Rodrigues. Acredito que você terá material para, no mínimo, três matérias de destaque.
– “Chego já!” – foi a resposta do competente jornalista, imortal da Academia Mossoroense de Letras (AMOL) e repórter do jornal Gazeta do Oeste.
Realmente, não demorou muito e o ilibado profissional se fez presente na rodada seguinte do saboroso cafezinho de todos os dias. Como havia antecipado, a primeira matéria foi com o padre Guima sobre a sua administração à frente da Biblioteca Pública Municipal Ney Pontes. Depois, a vez da cientista social, filosofa e escritora Ângela Gurgel. Até eu, depois, entrei na parada.
Terminadas as entrevistas, Mário nos perguntou sobre o que estávamos conversando e nós lhe falamos sobre a possibilidade da ida a Natal, para uma visita ao amigo em comum, Obery Rodrigues. De pronto Mário falou:
– Eu vou também!
Pronto! Só faltava convidar o poeta Antonio Francisco e, em ele aceitando o convite, encaixar a visita numa data livre da agenda dele e também da nossa.
E a definição desta data se deu num encontro inusitado: eu estava passando pelo Centro da cidade e dei de cara com Ângela – na esquina da Câmara dos Vereadores – e, na esquina seguinte, encontramos com o escritor Clauder Arcanjo (imortal da AMOL). Claro! Não deu outra: cafezinho na certa. Quando estávamos instalados no confortável e aconchegante Brasil Cacau, Ângela liga para o padre Guima (imortal da AMOL) e o convida para se juntar a nós. Quando estávamos já saboreando um delicioso cappuccino (vale salientar que o de Ângela é diferenciado, diria, requintado, pois é servido com uma cobertura de chantilly com flocos de chocolate), quem vemos passando pela calçada ao lado? Isso mesmo: o poeta Antonio Francisco (imortal da ABLC). São aquelas coincidências que o destino nos prega e que chamamos comumente de acaso.
Mel com mamão, como se diz popularmente. O poeta, assim que chegou e cumprimentou a todos, já foi “se amostrando”, recitando seus versos e contando, principalmente, piadas sobre padres (sociais, é claro!). No meio de boas gargalhadas, melhor dizendo, sonoras gargalhadas, foi feito o convite ao poeta para ir a Natal fazer uma visita ao nosso amigo em comum. Convite feito, convite aceito. E o “pé de galo” foi encaixar uma data. Até que puxa daqui, transfere para ali, e uma data sobressaiu-se: 05 de março de 2015. Mas faltava um personagem estar livre nessa data para poder viajar: o jornalista Mário Gérson. Por outra coincidência, estaria sim. Melhor dizendo: estaria de férias e disse que iria aproveitar para conhecer Obery e, em meio às conversas, ir entrevistando-o, porém sem ter essa conotação, já que o ilustre amigo não gosta muito de dar entrevista. O que contava a favor de Mário é que o entrevistado é colaborador do caderno de cultura (escreve crônicas todos os domingos) do jornal Gazeta do Oeste e que também queria conhecê-lo. Viagem marcada, cada um foi para o seu lado cuidar de seus afazeres e, por um problema de agenda de trabalho, o único a não poder participar dessa “aventura literária” foi o escritor Clauder Arcanjo. Uma pena, pois ele teria gostado de como ela se desenrolou, já que o mesmo é um excelente cronista e contista das coisas do dia a dia.
Continua...
Foto 01: Padre Guima, Raí Lopes, Ângela Rodrigues e Mário Gerson
Foto 02: Clauder Arcanjo, Ângela Rodrigues, Padre Guima, Raí Lopes e Antonio Francisco
– Eu também vou! – disse ela.
– Eu não perco esse encontro de jeito nenhum! – afirmou o padre.
E eu observando como é bom ter e fazer amigos. Sem eles não existiria, de certa forma, a lealdade da parceria, ou o “um por todos e todos por um”, a grosso modo. Estávamos, assim, planejando a data para a viagem, quando recebi um telefonema do meu filho/irmão/amigo, jornalista Mário Gérson, que me pedia para salvá-lo, já que uma pauta sua tinha ido para o “beleléu”. Ora, um amigo precisando de uma pauta com urgência e eu ali numa mesa de um café com dois dos maiores escritores de Mossoró, planejando uma viagem a Natal. E, como se não bastasse, um deles é o diretor da Biblioteca Pública da cidade e a outra tinha acabado de ganhar o concurso Rota Batida IV – Coleção Mossoroense e Fundação Vingt-un Rosado – patrocinado pela Petrobras, na categoria Crônicas. Quer uma pauta melhor que esta?
– Mário, venha para cá. Estamos tomando um café: eu, padre Guima e a filosofa Ângela Rodrigues. Acredito que você terá material para, no mínimo, três matérias de destaque.
– “Chego já!” – foi a resposta do competente jornalista, imortal da Academia Mossoroense de Letras (AMOL) e repórter do jornal Gazeta do Oeste.
Realmente, não demorou muito e o ilibado profissional se fez presente na rodada seguinte do saboroso cafezinho de todos os dias. Como havia antecipado, a primeira matéria foi com o padre Guima sobre a sua administração à frente da Biblioteca Pública Municipal Ney Pontes. Depois, a vez da cientista social, filosofa e escritora Ângela Gurgel. Até eu, depois, entrei na parada.
Terminadas as entrevistas, Mário nos perguntou sobre o que estávamos conversando e nós lhe falamos sobre a possibilidade da ida a Natal, para uma visita ao amigo em comum, Obery Rodrigues. De pronto Mário falou:
– Eu vou também!
Pronto! Só faltava convidar o poeta Antonio Francisco e, em ele aceitando o convite, encaixar a visita numa data livre da agenda dele e também da nossa.
E a definição desta data se deu num encontro inusitado: eu estava passando pelo Centro da cidade e dei de cara com Ângela – na esquina da Câmara dos Vereadores – e, na esquina seguinte, encontramos com o escritor Clauder Arcanjo (imortal da AMOL). Claro! Não deu outra: cafezinho na certa. Quando estávamos instalados no confortável e aconchegante Brasil Cacau, Ângela liga para o padre Guima (imortal da AMOL) e o convida para se juntar a nós. Quando estávamos já saboreando um delicioso cappuccino (vale salientar que o de Ângela é diferenciado, diria, requintado, pois é servido com uma cobertura de chantilly com flocos de chocolate), quem vemos passando pela calçada ao lado? Isso mesmo: o poeta Antonio Francisco (imortal da ABLC). São aquelas coincidências que o destino nos prega e que chamamos comumente de acaso.
Mel com mamão, como se diz popularmente. O poeta, assim que chegou e cumprimentou a todos, já foi “se amostrando”, recitando seus versos e contando, principalmente, piadas sobre padres (sociais, é claro!). No meio de boas gargalhadas, melhor dizendo, sonoras gargalhadas, foi feito o convite ao poeta para ir a Natal fazer uma visita ao nosso amigo em comum. Convite feito, convite aceito. E o “pé de galo” foi encaixar uma data. Até que puxa daqui, transfere para ali, e uma data sobressaiu-se: 05 de março de 2015. Mas faltava um personagem estar livre nessa data para poder viajar: o jornalista Mário Gérson. Por outra coincidência, estaria sim. Melhor dizendo: estaria de férias e disse que iria aproveitar para conhecer Obery e, em meio às conversas, ir entrevistando-o, porém sem ter essa conotação, já que o ilustre amigo não gosta muito de dar entrevista. O que contava a favor de Mário é que o entrevistado é colaborador do caderno de cultura (escreve crônicas todos os domingos) do jornal Gazeta do Oeste e que também queria conhecê-lo. Viagem marcada, cada um foi para o seu lado cuidar de seus afazeres e, por um problema de agenda de trabalho, o único a não poder participar dessa “aventura literária” foi o escritor Clauder Arcanjo. Uma pena, pois ele teria gostado de como ela se desenrolou, já que o mesmo é um excelente cronista e contista das coisas do dia a dia.
Continua...
Foto 01: Padre Guima, Raí Lopes, Ângela Rodrigues e Mário Gerson
Foto 02: Clauder Arcanjo, Ângela Rodrigues, Padre Guima, Raí Lopes e Antonio Francisco