ÁLCOOL UM VENENO PARA A SAÚDE

ÁLCOOL UM VENENO PARA A SAÚDE

"Recebamos e experiência, por mais difícil, com a luz da confiança do Senhor que, nos oferecendo a luta depuradora, nos possibilita a própria regeneração. Podemos e devemos esposar a nossa iniciação, no aprimoramento para a Vida Superior, começando a ser bons". (Emmanuel).

O álcool apresenta diversos aspectos peculiares, em relação a outras drogas. Conhecido desde as eras mais assentares, consumido desde os tempos bíblicos, ou antes, deles, a bebida alcoólica tornou-se um hábito para centena de milhões de pessoas. A grande maioria, na verdade, bebe moderadamente, ou apenas socialmente como se diz no jargão popular. O álcool, paradoxalmente, está ao alcance de qualquer cidadão, de modo absolutamente legal!

É inacreditável que uma droga que tanto mal causa a humanidade, esteja sendo vendido livremente, tão somente porque o governo arrecada milhões com o seu comércio. Hoje até menores de idade já se embrenharam no mundo do álcool. O álcool causa dependência como as demais drogas. As venda de cerveja, no Brasil, chegaram em 1989 a 4,4 bilhões de litros. No Brasil, em especial o estado de São Paulo, já é considerado o terceiro maior consumidor de cervejas do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da China.

Segundo estatísticas foram 13 bilhões de litros consumidos somente pelos paulistanos. O setor movimentou cerca de 55 bilhões de reais, quase 60% mais do que em 2009. Quem entra numa Mr. Beer encontra 400 marcas de diferentes de cerveja, sendo cem delas desconhecidas ou não vendidas em território brasileiro. Do campo para a mesa. Existe todo um universo agrícola, industrial e comercial voltado para a produção de bebidas alcoólicas.

Para chegar até o consumidor o produto passa por processos que vão desde as lavouras de cana de açúcar, vinhedos, até sua industrialização e distribuição. Existem as bebidas alcoólicas fermentadas e destiladas, entre as fermentadas podemos citar: vinho, vinhos compostos, champanha, cerveja e chope. E entre as destiladas: cachaça ou aguardente, conhaque, gim ou genebra, rum, uísque, vodca, licor, e os aperitivos amargos.

Dionísio, o deus grego da embriaguez, conhecido entre os antigos romanos como Baco, era identificado com o vinho. As festas em homenagem a essa divindade incluíam bebedeiras coletivas. A cruzada das mulheres contra o uso de bebidas alcoólicas surgiu nos idos de 1873/74, e foi patrocinada por uma organização americana, a Women's Christian Temperance Union (WCTU), que pregava a lei seca. Vale ressaltar, que no Império Romano o abuso do álcool era comum. Imperadores como Nero e Calígula eram alcoólatras

Baco, inicialmente uma besta ou um homem barbudo, teve mais tarde a figura mudada para um jovem de maneiras delicadas. As mais antigas provas arqueológicas do uso de bebidas alcoólicas até hoje encontradas tem quase oito mil anos. Acredita-se que uma das bebidas mais antigas, o vinho, já era fabricado em regiões do Oriente Médio seis mil anos antes de Cristo. A Bíblia, no Antigo Testamento, afirma que Noé fez a primeira plantação de videiras no monte Ararat (atual Turquia). Com o vinho que fabricava o bom Noé deixou-se embriagar em algumas ocasiões.

Segundo está implícito em (Gn 19, 30-38), Ló subiu de Segor e se estabeleceu na montanha com suas duas filhas, porque não ousava continuar em Segor. Ele se instalou numa caverna, juntamente com suas duas filhas. A mais velha disse a mais nova: 'Nosso pai é idoso e não há homem na terra que venha unir-se a nós, segundo o costume de todo o mundo. Vem façamos nosso pai beber vinho e deitemo-nos com ele; assim suscitaremos uma descendência de nosso pai'.

Elas fizeram seu pai beber vinho, naquela noite, e a mais velha veio deitar-se junto de seu pai, que não percebeu nem quando ela se deitou, nem quando se levantou. No dia seguinte, a mais velha disse a mais nova: 'Na noite passada eu dormi com meu pai; façamo-lo beber vinho também nesta noite e vai deitar-te com ele; assim suscitaremos uma descendência de nosso pai'.

Elas fizeram seu pai beber vinho também naquela noite, e a menor deitou-se junto dele, que não percebeu nem quando ela se deitou, nem quando se levantou. As duas filhas de Ló ficaram grávidas de seu pai. A mais velha deu à luz um filho e o chamou Moab; é o pai dos moabitas de hoje. "A mais nova deu também à luz um filho e o chamou Ben-Ami; é o pai dos Benê-Amon de hoje". É um caso de incesto com certeza. Na Grécia o álcool está presente nos prazeres e nos perigos também. A primeira bebida alcoólica que se tornou popular nas Cidades-Estados da Grécia Antiga foi o hidromel, obtido a partir da fermentação do mel diluído na água.

O hidromel logo foi substituído pelo vinho das parreiras locais e ele se tornou famoso em todo o mundo antigo por sua qualidade e sabor. Os gregos usaram o vinho como propriedades medicinais, religiosas e hedonísticas. O vinho era remédio, fonte de embriaguez que inspirava a alma e motivo de prazer, principalmente na vida social. Os judeus provavelmente conheceram o vinho durante seu cativeiro no Egito. Enquanto eram escravos, o alcoolismo era um fenômeno frequente em seus acampamentos. Quando Moisés os libertou dos egípcios e os guiou pelo deserto até a Palestina (a terra prometida, onde edificou Jerusalém, os judeus passaram a ser moderados no uso do vinho).

Ao substituir as religiões pagãs gregas e romanas disseminadas pela Europa, o cristianismo impôs a moderação quanto ao uso do álcool. Os primeiros cristãos não condenavam o álcool e sim o seu excesso. O próprio fato de Jesus consumir vinho nas refeições é demonstrado no episódio evangélico da Última ceia em que ele abençoa o vinho como símbolo de seu sangue e o pão como lembrança de sua carne, oferecidos em sacrifício pela humanidade, no entanto seu excesso é prejudicial à saúde. Aqui se emprega o clichê popular; "Tudo demais é veneno".

Embora os Evangelhos recomendem moderação e condenem os excessos dos homens, eram comuns entre os cidadãos primitivos as festas e bebedeiras em honra aos mártires considerados santos. O contato com os celtas, germânicos, e anglosaxões diversificou as bebidas no começo da Idade Média e difundiu entre os cristãos o uso da cerveja, da cidra e do hidromel. O organismo absorve rapidamente a bebida alcoólica. Uma pequena parcela da absorção começa no estômago e a maior parte pelo intestino delgado. O álcool atravessa o fígado e penetra na corrente sanguínea, alcançando o efeito máximo uma hora após a ingestão.

O excesso de álcool no organismo produz uma grande carência de vitaminas (avitaminose), gerando doenças como: raquitismo, carência de vitamina D, pelagra (carência de vitamina B), beribéri (carência de vitamina B1). Quando a taxa de álcool no sangue atinge 5%, o indivíduo provoca acidentes no tráfego, no trabalho e no lar. 15% temos o bêbado alegre, galhofeiro, sem inibição, sem timidez e vira palhaço. 20% surge a valentia ridícula e ele quer brigar, embora mal se sustente em pé. 30%, cai. 40%: Torna-se inconsciente e insensível; apaga-se e 50% morrem.

O tóxico que se esconde sob lindas garrafas, tão sofisticados rótulos, que comparece às reuniões sociais, envenena lentamente a criatura humana. O álcool também causa impotência sexual. Os problemas que o consumo exagerado do álcool causa: Sistema nervoso, aparelho digestivo, aparelho reprodutor, aparelho urinário, aparelho circulatório, problemas familiares, sociais, psicológicos e orgânicos. O álcool pode se tornar um veneno mortal. Afaste-se dele enquanto é tempo. Droga o mal da humanidade e a desgraça do mundo. A droga lícita proporcionada pelo governo Federal. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE.

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 10/03/2015
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