8/3/15 - Domingo DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Queria escrever um texto expondo a beleza que a mulher representa no mundo.
Queria prestar uma homenagem ás mulheres porque são o dom da vida,e...
Falar de suas qualidades e méritos e fazem com que a vida seja boa, ou o melhor possível, e, antes que as ideias se formassem, veio ao meu coração a minha mãe!
Ela me encantou desde me dar um favo de mel na minha boca, ela abriu compreensão de viver com alegria coisas boas e sempre ações fazendo algo bom. Esta lembrança me é também dolorosa. Ela não era de fazer carícias, dar colo , beijos, não, eram mais abrangente. Cuidar das amoreiras para colher suas folhas e deita-las de véspera num tabuleiro, para e no dia seguinte estarem ótimas para alimentar os casulos de criação de bicho da seda. Um triunfo e encantamento que quando eles chegavam ao ponto de dourados e era um êxtase geral diante de tanta beleza feita.
Estou sofrendo ao dizer isto. Talvez, no fundo eu queria o seu amor e muito carinho. No lugar de carinhos tínhamos ações de beleza e alegria.
Vou tentar resumir homenageando todas as mães,
Sempre ela fez muitas coisas e levava toda a família a fazer com ela, era uma festa. Meu pai era lindo e importante e a amava toda a vida.Éramos cinco filhos, uma família muito unida. Costurava vestidos de baile para ajudar no sustento, não sei, talvez até só por prazer ligada á arte, vestidos com vidrilhos e lindos.
Quando meu pai se aposentou, ela já estava cheia de planos sem nos contar e botou tudo em prática. Resolveu mudar de Minas para Petrópolis, onde moravam seus irmãos.
Ali ela alugava uma casa adequada aos seus planos e nós íamos a reboque. Casas lindas onde morávamos e onde ela começou a receber "alunos". Tais alunos eram excepcionais e mantidos por bolsas. Fazia tudo com tanto empenho, tanto amor e botou seus filhos trabalhando com ela, já Miguel Martins, médico pediatra e neurologista todos formados.Rosa, advogada e psicóloga e Christina Gabriela, terapeuta e administradora. Gabriel Martins, meu irmão mais moço, estudava na França e, quando voltou, além da engenharia ele ajudava nossa mãe. Eu ia lá só de visita e defendia minha mãe em tudo que ela planejava. ela confiava em mim.
Começou a ter sucesso sua clínica, Instituto Maria José de Petrópolis. Por trinta anos foi crescendo e ela ganhou cidadania petropolitana pelo Prefeito.Acabou comprando casas e propriedades e vendia quando achava que precisava. Meus irmãos a combatiam. Eu ia lá semanalmente e a defendia deles. Ela confiava em mim e me deu muitas coisas que aos outros filhos não deu. Mas quando ela pedia de volta por necessidade de dinheiro eu devolvia, pois sempre achava que era dela. A gente se entendia tão bem. Hoje, agora aqui escrevendo, vejo que sou parecida com ela. Quando tenho dinheiro, ótimo e farreio. Quando não tenho, nada gasto e não faz falta.
Ela me deu uma viagem à Europa pra lua de mel. E pra mim foi o começo da perda de alegria e de identidade. UMA VEZ ME DEU UM CARRO karmanguia, LINDO. EU ADORAVA UM SITIO , Sede do loteamento local E ELA TAMBÉM ADORAVA, um dia deu pra mim, ainda solteira. Mas é como se fosse dela, sempre foi assim. Nunca contei a ela que oi meu casamento foi infeliz e onde perdi a identidade.Esqueci que era engenheira. Mas me veio a ideia de fazer ARTE, para ocupara a vida que eu tinha perdido. E fiz \Escultura e depois gravura. Nesses últimos anos dela, eu estava vivendo também os meus últimos dias, mas não contava pra ninguém. não interessava, vieram os filhos e passava os dias cheia de alegria com eles.
Minha mãe estava doente em Petrópolis, enfarto, e sua clínica foi passando pra mãos dos filhos, coitada.
Penso agora, que experimentou o momento de perder a vida. Morrer, o que é um tanto assustador
Sentada no sofá e lembrando dela, juntinho ao meu corpo, como se viva fosse, sim eu a sentia ali comigo com todo nosso amor de mãe e filha, e compreendi que eu também vou ter serenidade quando for esse o meu momento de deixar a vida que tanto amo.
Queria escrever um texto expondo a beleza que a mulher representa no mundo.
Queria prestar uma homenagem ás mulheres porque são o dom da vida,e...
Falar de suas qualidades e méritos e fazem com que a vida seja boa, ou o melhor possível, e, antes que as ideias se formassem, veio ao meu coração a minha mãe!
Ela me encantou desde me dar um favo de mel na minha boca, ela abriu compreensão de viver com alegria coisas boas e sempre ações fazendo algo bom. Esta lembrança me é também dolorosa. Ela não era de fazer carícias, dar colo , beijos, não, eram mais abrangente. Cuidar das amoreiras para colher suas folhas e deita-las de véspera num tabuleiro, para e no dia seguinte estarem ótimas para alimentar os casulos de criação de bicho da seda. Um triunfo e encantamento que quando eles chegavam ao ponto de dourados e era um êxtase geral diante de tanta beleza feita.
Estou sofrendo ao dizer isto. Talvez, no fundo eu queria o seu amor e muito carinho. No lugar de carinhos tínhamos ações de beleza e alegria.
Vou tentar resumir homenageando todas as mães,
Sempre ela fez muitas coisas e levava toda a família a fazer com ela, era uma festa. Meu pai era lindo e importante e a amava toda a vida.Éramos cinco filhos, uma família muito unida. Costurava vestidos de baile para ajudar no sustento, não sei, talvez até só por prazer ligada á arte, vestidos com vidrilhos e lindos.
Quando meu pai se aposentou, ela já estava cheia de planos sem nos contar e botou tudo em prática. Resolveu mudar de Minas para Petrópolis, onde moravam seus irmãos.
Ali ela alugava uma casa adequada aos seus planos e nós íamos a reboque. Casas lindas onde morávamos e onde ela começou a receber "alunos". Tais alunos eram excepcionais e mantidos por bolsas. Fazia tudo com tanto empenho, tanto amor e botou seus filhos trabalhando com ela, já Miguel Martins, médico pediatra e neurologista todos formados.Rosa, advogada e psicóloga e Christina Gabriela, terapeuta e administradora. Gabriel Martins, meu irmão mais moço, estudava na França e, quando voltou, além da engenharia ele ajudava nossa mãe. Eu ia lá só de visita e defendia minha mãe em tudo que ela planejava. ela confiava em mim.
Começou a ter sucesso sua clínica, Instituto Maria José de Petrópolis. Por trinta anos foi crescendo e ela ganhou cidadania petropolitana pelo Prefeito.Acabou comprando casas e propriedades e vendia quando achava que precisava. Meus irmãos a combatiam. Eu ia lá semanalmente e a defendia deles. Ela confiava em mim e me deu muitas coisas que aos outros filhos não deu. Mas quando ela pedia de volta por necessidade de dinheiro eu devolvia, pois sempre achava que era dela. A gente se entendia tão bem. Hoje, agora aqui escrevendo, vejo que sou parecida com ela. Quando tenho dinheiro, ótimo e farreio. Quando não tenho, nada gasto e não faz falta.
Ela me deu uma viagem à Europa pra lua de mel. E pra mim foi o começo da perda de alegria e de identidade. UMA VEZ ME DEU UM CARRO karmanguia, LINDO. EU ADORAVA UM SITIO , Sede do loteamento local E ELA TAMBÉM ADORAVA, um dia deu pra mim, ainda solteira. Mas é como se fosse dela, sempre foi assim. Nunca contei a ela que oi meu casamento foi infeliz e onde perdi a identidade.Esqueci que era engenheira. Mas me veio a ideia de fazer ARTE, para ocupara a vida que eu tinha perdido. E fiz \Escultura e depois gravura. Nesses últimos anos dela, eu estava vivendo também os meus últimos dias, mas não contava pra ninguém. não interessava, vieram os filhos e passava os dias cheia de alegria com eles.
Minha mãe estava doente em Petrópolis, enfarto, e sua clínica foi passando pra mãos dos filhos, coitada.
Penso agora, que experimentou o momento de perder a vida. Morrer, o que é um tanto assustador
Sentada no sofá e lembrando dela, juntinho ao meu corpo, como se viva fosse, sim eu a sentia ali comigo com todo nosso amor de mãe e filha, e compreendi que eu também vou ter serenidade quando for esse o meu momento de deixar a vida que tanto amo.