A MORTE NÃO MANDA EMAIL (BVIW) - Mini crônica
Já pensaram receber um email da Dona Morte dizendo "tal dia venho te buscar"? Como isso é improvável, fica por conta de uma piada. Morte é ainda, queiramos ou não, professando essa ou aquela crença, um salto para o desconhecido. Talvez por isso assusta tanto e, mesmo com a pior das vidas, ninguém quer morrer. O medo do desconhecido é elemento repressor. Quem sou eu para dizer isso, mas, melhor seria que ela não existisse. Pelo menos do jeito que é, traiçoeira. Mas, viver na matéria eternamente é impossível, pois o físico desgasta. Como espiritualista, acredito que morremos para renascer e esse processo se repete sucessivamente. Entre esse vai, pela morte física, e esse vem, pelo nascimento, vamos aprendendo quando na espiritualidade e colocando em prática quando na matéria. E para fazer jus ao título, eu concluo dizendo: ainda bem que a morte não manda email! Deus me livre saber a hora da minha partida, pois sei que não teria paz, iria meter os pés pelas mãos, seria um estresse. E, cá para nós, espero ficar velhinha e partir como uma vela que se esvai, lenta e docemente.
Giustina
(imagens Google)Já pensaram receber um email da Dona Morte dizendo "tal dia venho te buscar"? Como isso é improvável, fica por conta de uma piada. Morte é ainda, queiramos ou não, professando essa ou aquela crença, um salto para o desconhecido. Talvez por isso assusta tanto e, mesmo com a pior das vidas, ninguém quer morrer. O medo do desconhecido é elemento repressor. Quem sou eu para dizer isso, mas, melhor seria que ela não existisse. Pelo menos do jeito que é, traiçoeira. Mas, viver na matéria eternamente é impossível, pois o físico desgasta. Como espiritualista, acredito que morremos para renascer e esse processo se repete sucessivamente. Entre esse vai, pela morte física, e esse vem, pelo nascimento, vamos aprendendo quando na espiritualidade e colocando em prática quando na matéria. E para fazer jus ao título, eu concluo dizendo: ainda bem que a morte não manda email! Deus me livre saber a hora da minha partida, pois sei que não teria paz, iria meter os pés pelas mãos, seria um estresse. E, cá para nós, espero ficar velhinha e partir como uma vela que se esvai, lenta e docemente.
Giustina