Afetar com Afeto vale mais...

Desisti de escrever sobre o filme, “A Pele que Habito”. Junto a isso, venho tentando desistir de lembrar das noites de sono que ele tirou de mim. Minhas últimas crônicas já estavam por demais arraigadas a temas pesados. Aliás, a palavra “leve” tem permanecido ausente tanto nos meus dias de trabalho, quanto na minha dieta e tenho preferido acordar um pouco mais tarde a correr pelas manhãs. Meu sono também não é leve, pelas manhãs. Mas assim como prometi que voltaria às aulas de Zouk, prometo que vou voltar a correr. As promessas, ao menos, faz parecer que estamos devendo algo, e não gosto de dever nada pra ninguém. Quanto ao trabalho, estes dias eu li que ele não irá cuidar de mim quando eu ficar doente, mas meus amigos e minha família sim. Com a(s) semana(s) turbulenta(s) que a gente vem tendo, essa frase soou como um “leve” tapa. E por conta disso está decidido que neste final de semana estarei leve, como eu e eles merecem. Deixe que o ibope para psicopatas e imbecis, já tem gente suficiente a fazer. Eu vou descansar e amar. Ao meu lado, só o que tem alma ... por favor!

O filme citado é ótimo, mas preciso aliviar meu coração do impacto dele também. Eu tinha sugerido pra mim mesma (e dessa vez não foi promessa), que pra não perder o hábito nem a inspiração, escreveria uma crônica toda quinta (crônicas de quinta pra fugir um pouco da responsabilidade), quem sabe até a próxima eu consiga resenhar alguma coisa sobre ele. Mas acho que vou escolher ficar leve por mais tempo, e que a minha dieta e meu trabalho colaborem. Amém!

Marília de Dirceu
Enviado por Marília de Dirceu em 05/03/2015
Reeditado em 06/03/2015
Código do texto: T5159475
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