Manhãs

Manhãs: Eu nem lembrava como eram

Eu acordo de um sonho. Quase sempre por que o sonho acaba ou por que ao final é visível que é só sonho. Não sei, eu acordo no final dos sonhos que duram mais ou menos entre 2 e 4 horas. Eu acordo toda hora na madrugada, não sei por que. Chega uma hora que eu vejo que eu não vou mais dormir. Daí o jeito é levantar da cama. Sexta foi às 9h, Sábado às 5h, Domingo às 8h e hoje, Segunda, às 6h. Isso também se deve ao fato de eu estar indo dormir cedo, sentindo sono cedo. Perdi shows, perdi noite, deixo minha namorada (que está aqui em casa) irritada com o barulho dos meus passos e da tv tão cedo ligada. Mas a Copa está me proporcionando algo muito bom, ver de novo às manhãs!

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A manhã de hoje

Há muito não acordava numa manhã gelada. Hoje, levantei da cama com fome e decidi sair pra comprar pão. Arrepiei pêlo quando senti o vento frio que corria em todos os 8 graus da manhã de Porto Alegre. Vesti um casaco, esquentei água, fiz um chimarrão, olhei na janela e só vi branco (foto). Não se via prédios. Só o branco. Tomando o mate, fui na padaria. Comprei, além do pão, a ZH. Além da ótima matéria sobre os Hooligans, pelo gênio David Coimbra, e da entrevista com Ronaldinho Gaúcho, pelo gênio Veríssimo, também tem um grande almanaque sobre os principais pontos turísticos e culinários do Rio Grande do Sul, incluindo Pinhal. É... Pinhal, por quê? Algum problema?

Sei que manhãs são manhãs. Elas são como Porto Alegre, diferentes do resto. A claridade da manhã é diferente de outras claridades do dia. E quem acha que a luz de Porto Alegre só é bela no pôr-do-sol é por que não têm acordado cedo ou não teve tempo de olhar por aquele quadro Van Goghniano que chamamos de janela.

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Publicado em 12/06/2006

no http://www.fotolog.com/fabiomccartney/13229593

Fábio Grehs
Enviado por Fábio Grehs em 06/06/2007
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