DILMA, LULA E A VISÃO DO FUTURO
No ano de 2054, o detetive Anderton (Tom Cruise) trabalha numa divisão da polícia de Washington, cuja função é detectar a ocorrência de um crime antes que ele aconteça. É a chamada divisão do Pré-Crime, onde as ações criminosas são visualizadas com antecipação por agentes paranormais, os chamados precogs. Trata-se de uma eficiente forma de prevenção do crime, mas há um problema com esse sistema: ele bate de frente com o sistema de direito do país: pois se alguém for preso antes de o crime ser cometido o acusado não poderá ser condenado. Assim, o sincronismo da informação prestada pelos precogs e a ação policial deve ser perfeita para que o crime possa ser evitado e o criminoso punido.
Esse filme me veio á cabeça lendo os jornais da manhã. Porque lembrei-me que o Lula, a Dilma, o José Dirceu e outros membros da camarilha que anda rapinando o país foram presos pela ditadura militar nos anos setenta e processados como criminosos. Será que o velho SNI dos milicos, ou o DOICODI, tinham uma divisão de precogs, capazes de adivinhar, com antecedência de quarenta anos o que essa gente ia fazer quando chegasse ao poder?
O filme se chama Minority Report e a mensagem que ele passa é, de certo modo, aterrorizante. Não é um filme de terror, mas sim de ficção cientifica, porém as conclusões que dele se podem tirar bem que poderiam colocá-lo como um filme de terror. Porque se o futuro pode ser previsto é por que ele já existe em algum lugar e se existe, nós nada mais somos que agentes inconscientes de um processo que se desenrola independente da nossa vontade.
No julgamento de Nuremberg o promotor perguntou a um general alemão porque o alto comando do exército não se livrou de Hitler quando percebeu que ele estava conduzindo a Alemanha para a pior catástrofe da sua história. O general deu de ombros e respondeu que Hitler era o destino da Alemanha e que eles teriam que vivê-lo mais cedo ou mais tarde.
Bem, quanto aos alemães a gente até entende. Afinal eles nos deram o inefável filósofo Nietszche, que até hoje ainda funde a cuca de muita gente com a sua estranha visão do eterno retorno. Mas nós, latino-americanos, que mal completamos a metade do nosso primeiro milênio civilizatório, porque teríamos que estar sujeitos a esse destino inexorável de ficarmos chumbados à roda desse carma de subdesenvolvimento e pirataria política, que vira e meche, é o que sempre sobra para nós?
Talvez o SNI do João Figueiredo e do general Nilton Cruz, quando identificaram como criminosos os então jovens Dilma, Lula, Zé Dirceu e outros futuros petistas estivessem contemplando no céu da política a nascente estrela do PT e tiveram a premonição de que aquela estrela era uma espécie de astro anunciador de grandes tragédias. Se os “arapongas” dos milicos não eram precogs, como os agentes da polícia de Washington, no mínimo eles deviam ter uma máquina do tempo e com ela conseguiam ver o que ainda estava para acontecer. Então o filme em que eles estavam não era o Minority Report, mas sim “De Volta Para o Futuro.” Pena que, diferente dos personagens desses filmes, eles não puderam fazer nada para evitar toda essa coisa ruim que a gente está vivendo hoje.
No ano de 2054, o detetive Anderton (Tom Cruise) trabalha numa divisão da polícia de Washington, cuja função é detectar a ocorrência de um crime antes que ele aconteça. É a chamada divisão do Pré-Crime, onde as ações criminosas são visualizadas com antecipação por agentes paranormais, os chamados precogs. Trata-se de uma eficiente forma de prevenção do crime, mas há um problema com esse sistema: ele bate de frente com o sistema de direito do país: pois se alguém for preso antes de o crime ser cometido o acusado não poderá ser condenado. Assim, o sincronismo da informação prestada pelos precogs e a ação policial deve ser perfeita para que o crime possa ser evitado e o criminoso punido.
Esse filme me veio á cabeça lendo os jornais da manhã. Porque lembrei-me que o Lula, a Dilma, o José Dirceu e outros membros da camarilha que anda rapinando o país foram presos pela ditadura militar nos anos setenta e processados como criminosos. Será que o velho SNI dos milicos, ou o DOICODI, tinham uma divisão de precogs, capazes de adivinhar, com antecedência de quarenta anos o que essa gente ia fazer quando chegasse ao poder?
O filme se chama Minority Report e a mensagem que ele passa é, de certo modo, aterrorizante. Não é um filme de terror, mas sim de ficção cientifica, porém as conclusões que dele se podem tirar bem que poderiam colocá-lo como um filme de terror. Porque se o futuro pode ser previsto é por que ele já existe em algum lugar e se existe, nós nada mais somos que agentes inconscientes de um processo que se desenrola independente da nossa vontade.
No julgamento de Nuremberg o promotor perguntou a um general alemão porque o alto comando do exército não se livrou de Hitler quando percebeu que ele estava conduzindo a Alemanha para a pior catástrofe da sua história. O general deu de ombros e respondeu que Hitler era o destino da Alemanha e que eles teriam que vivê-lo mais cedo ou mais tarde.
Bem, quanto aos alemães a gente até entende. Afinal eles nos deram o inefável filósofo Nietszche, que até hoje ainda funde a cuca de muita gente com a sua estranha visão do eterno retorno. Mas nós, latino-americanos, que mal completamos a metade do nosso primeiro milênio civilizatório, porque teríamos que estar sujeitos a esse destino inexorável de ficarmos chumbados à roda desse carma de subdesenvolvimento e pirataria política, que vira e meche, é o que sempre sobra para nós?
Talvez o SNI do João Figueiredo e do general Nilton Cruz, quando identificaram como criminosos os então jovens Dilma, Lula, Zé Dirceu e outros futuros petistas estivessem contemplando no céu da política a nascente estrela do PT e tiveram a premonição de que aquela estrela era uma espécie de astro anunciador de grandes tragédias. Se os “arapongas” dos milicos não eram precogs, como os agentes da polícia de Washington, no mínimo eles deviam ter uma máquina do tempo e com ela conseguiam ver o que ainda estava para acontecer. Então o filme em que eles estavam não era o Minority Report, mas sim “De Volta Para o Futuro.” Pena que, diferente dos personagens desses filmes, eles não puderam fazer nada para evitar toda essa coisa ruim que a gente está vivendo hoje.