O VIAGRA CAIPIRA E UM ACIDENTE NA BR 116
Conta uma das lendas urbanas que havia na cidade conhecida como Mina do Vale um vereador muito garanhão.
Seus casos espalhavam-se além das fronteiras do município.
Um desses seus casos aconteceu em município vizinho, Cajati, distante uns treze quilômetros, seguindo pela BR 116, na direção sul.
Com o encontro marcado para as nove da noite, uma hora antes o nobre edil tomou o seu Viagra caipira; “uma poção batida de ovo de pata, leite condensado, meio litro de Biotônico Fontoura”, para ter o efeito desejado no momento do encontro.
Tudo planejado, tudo dentro do esquema.
Às vinte e uma hora menos um quarto, como escrevem os ingleses, pegou o carro, um corcel azul 75 e partiu para a cidade vizinha.
Naquela época, a BR 116, a famosa Rodovia da Morte devido aos inúmeros acidentes que acontecias em seu longo percurso, ainda não era duplicada. Então, aconteceu algo que não estava dentro do script: um acidente entre duas carretas acabou paralisando totalmente as duas “mãos” da rodovia federal por mais de duas horas.
Dentro do carro, para disfarçar a ansiedade, ouvia música, de membro ereto. Noite quente de verão, o bicho suava dentro do carro.
Moral da história: esperando muito tempo na fila, o efeito do Viagra caipira se desfez e quando o vereador chegou ao encontro marcado, o seu “querido amigo” já não mais respondia ao seu comando.
O pior da história foi ter que retornar para casa de cueca melada durante a longa espera na BR 116.