Crise de Tudo!
Crise de Tudo!
A Crise Social que espanta o país já está saindo do pano de fundo, após os festejos de final de ano e principalmente depois do carnaval; por esses motivos muitas pessoas não perceberam que no Brasil as coisas mudaram bastante.
A violência cresceu assustadoramente, o que já não é mais novidade, mas dessa vez com o novo pacote contra a crise, as pessoas colocarão os pés no chão e não se sentirão nada confortáveis.
Como a nossa própria sociedade alimenta o capitalismo selvagem, em uma verdadeira loucura pelos bens de consumo, onde crianças e adolescentes - sem condições financeiras favoráveis - ganham os seus aparelhos tecnológicos invejáveis a qualquer adulto, passamos a alimentar a inflação com os gastos desnecessários e quem não puder acompanhar essa ciranda infernal dá o seu famoso jeitinho brasileiro.
É um verdadeiro salve-se quem puder, onde o próprio brasileiro incentiva o consumo, como se o seu vizinho fosse obrigado acompanhar essa ciranda, onde o pessoal só gosta de ver o bonito, não importa de onde veio.
Como a sociedade procede dessa forma em todos os âmbitos, os desvios aumentam, os “desviados” também dão o seu jeito, roubando, traficando e fazendo o possível para acompanhar a correria...
Nesse jeito desenfreado de viver a violência galopa a passos largos e nós mesmos nos perguntamos o que está acontecendo, onde num lugar que tudo é permitido desde que seja pelos poderosos e esses mesmo poderosos de uma forma ou de outra são os donos do dinheiro.
A maioria dos pais não procura mais saber com quem seus filhos e filhas andam, se tiver com uma camisa de grife do jacaré, está bom!
Assim a mola do consumismo alimenta a mentalidade do seu povo, que muitas vezes dá a mão para o desejo da criminalidade, pois nem todos querem se esforçar o ano inteirinho trabalhando para ganhar um salário mínimo e depois o governo levar uma parte do orçamento e a outra parte é só para a alimentação.
Nesse jeito desesperado de viver temos que ter muito cuidado e não somente olhar para trás com medo do bandido, mas devemos olhar para dentro de nós mesmos para mudar esse jeito de ser, valorizando mais o humano e não o material.
Marcelo de Oliveira Souza,IWA