LEMBRANÇA DE FÉRIAS II

Fomos passar um final de semana em São José dos Campos na casa dos amigos Eliezer e Elena Miranda.

Na primeira oportunidade que tivemos em visitar a cidade, durante o evento “Revelando S. Paulo” (vide crônica São José dos Campos, publicada em 08.07.2013 código do texto T 4377528) só vimos o parque da cidade.

Dessa vez, na deliciosa companhia dos nossos anfitriões, fomos conhecer:

Museu de Arte Sacra instalado numa capelinha bem no centro da cidade. Seu acervo fotográfico, algumas peças litúrgicas e imagens estão catalogadas e bem conservadas num ambiente limpo e acolhedor;

O Mercado Central, em frente ao museu, segue o padrão internacionalmente consagrado de pequenos boxes que dividem o espaço do enorme galpão, onde se vende de tudo. Passeamos entre as lojas, conversamos com os comerciantes e compramos aqueles badulaques desnecessários, mas que sempre achamos que estamos precisando;

A Igreja Matriz, na frente da praça central, é uma enorme construção com seu interior lindamente decorado;

O Parque Vicentina Aranha, antigo hospital para tuberculosos, é um dos locais em que os habitantes vão passear e praticar esportes nas muitas academias instaladas ao ar livre.

Os prédios antigos, bem conservados, abrigam nos dias de hoje, outras atividades que nada têm a ver com doenças e curas.

Há capela e num canto do enorme terreno, uma gruta com invocação à Nª Sª de Lourdes.

No prédio central está instalado o memorial com réplica dos leitos e equipamentos para o tratamento dos pacientes, fotografias, e noutra ala do mesmo prédio, pequena mostra sócio antropológica sobre o povoamento da região.

Entre as muitas árvores vivem animais (pombos, coelhos, galinhas d’angola e garnizé, patos e marrecos) perfeitamente habituados com a presença dos humanos e adaptados ao cardápio fast food, altamente calórico, com que são presenteados pelos usuários do parque;

No Parque Santos Dumont há mostra permanente de réplicas dos aviões idealizados pelo Pai da Aviação e modelos mais modernos, mas que já estão fora de uso.

Destaque para o jardim em estilo japonês, com caminhos tortuosos, árvores, carpas e pontes, por sobre o espelho d’água corrente.

Há também parque infantil e casinhas de bonecas para o lazer das crianças, mas que estão sendo vandalizadas pelos imbecis que fazem questão de deixar seus nomes e números de telefones por onde passam, evidenciando a bestialidade e estupidez humanas.

Numa área aberta, um enorme lago artificial com mirante de madeira sobre o espelho d’água e muitos bancos para descanso dos frequentadores.