DELAÇÃO PREMIADA
Antigamente, não muito tempo atrás, era conhecida como dedo-duro. Gente de bem mantinha-se longe. Hoje, vulgarizou-se tanto que até atinge a elite do país, pelo que se lê nos noticiários.
Nos filmes de faroeste, dedurar algum companheiro do banditismo, era indesculpável. Pior que ser ladrão de cavalos. Morria.
Já nos filmes de mafiosos, não se matavam os dedos-duros. Simplesmente, cortavam a língua.
Hoje, já convivemos pacificamente com isso. Nada nos surpreende. Louvável foi a atitude do tesoureiro de um partido político, envolvido no tal de mensalão. Pegou alguns anos de prisão mas não dedodurou ninguém.