SALVE-SE QUEM PUDER.
Ainda me lembro daquele lobo mau, cujo sopro ameaçava derrubar a casa dos três porquinhos. Hoje, tantos anos depois, eu sinto o sopro de um estranho, como um aviso. Sinto daquele homem que de mim se aproxima para um relacionamento precoce. Ou daquele gerente de banco que me oferece uma ótima aplicação financeira! O pior é quando sinto o sopro de um médico que nem me olha no rosto, quando estou me consultando. Ele me receita um medicamento sem saber se sou alérgica a algum componente. Assim, continuo sentindo sopros de vários lobos maus.