ECONOMIA
Economia sempre foi sinônimo de tédio para mim, sou do tipo que muda de canal sempre que o jornal começa falar sobre PIB, déficit, queda de bolsa ou correlacionados. Claro que não vejo isso como uma qualidade, porém não tomo como defeito, prefiro definir como uma característica, coisas da idiossincrasia humana, o tal do gosto é gosto, cada um tem o seu.
Porém, contudo, todavia, entretanto, quem como eu, assistiu aulas de ciências e aprendeu que o ser humano é um animal, e o que nos diferencia dos demais, é a capacidade de raciocinar.
Foi o que tentei fazer hoje, quando me deparei com uma noticia no jornal sobre incertezas econômicas para 2015. Ou seja, tentei pôr em pratica minha condição de animal racional.
Confesso que continuei não gostando e muito menos entendendo dos pormenores que envolver o tema.
O resultado dessa reflexão, foi simplesmente um mingau de angustia e medo. Me dei por conta que sou parte da geração que viveu um
“ pseudomilagre econômico” o qual, tudo indica, está acabando.
Na verdade, toda geração que chegou ao mundo neste período - um mundo em que, lá fora, existiam crises gigantescas.
Ironicamente, crescemos num país governado por irresponsáveis. Passamos anos fundamentais de nossas vidas debaixo da eufemística declaração de que a crise inevitável era “só uma marolinha. ” Enquanto a crise internacional e a corrupção interna corroíam o Brasil, jovens como eu vivíamos como playboys da classe emergente. Foram três mandatos, 12 anos, portanto, em que medidas populistas e pesados investimentos em marketing nos iludia acerca da verdadeira pressão que vinha de fora. E agora eu pergunto, o que fazer? Pois tudo indica, a marolinha foi mais um engano da previsão do tempo... Eu não sei, como já disse não entendo nadinha de economia...nem sei pra que fui ler essa merda!