NÃO DÁ PARA FALAR EM EVOLUÇÃO
 
Diante das barbáries que tomamos conhecimento através da imprensa do tipo: cristãos egípcios são queimados vivos; pai executa filhos gêmeos de quatorze dias de nascidos junto com a mãe com tiro na cabeça , fico imaginando a respeito deste mundão de meu Deus e   indago: como seres humanos pensantes no que evoluímos? No ato de  lavar as mãos quando usamos o banheiro;  no presente de grego, que não é mais um “cavalo de Tróia”, mas sim um carro-bomba; já não usamos mais a clava nem a catapulta, aprendemos a fabricar umas bombinhas de efeito catastrófico capaz de destruir em poucas  horas este mundo que Deus passou sete dias para criar; já não vamos mais aos santuários atrás das sibilas encarregadas de dar conhecer, de graça, os oráculos do  deus Apolo; agora, é só ligar para o 0300 e qualquer  coisa, esperar uma hora escutando músicas entrecortadas de mensagens “divinas” pagando por minuto, que alguém do outro lado da linha se digne falar e lhe diga o óbvio ululante, lhe empurre a compra de um mapa astral e um livro de auto-ajuda.
É... Pelo exposto e pelo andar da carruagem  o homo sapiens não mudou muito não, Herodes continua matando criancinhas ,  Nero tocando fogo  nos cristãos e nós continuando a rosnar e afiar as nossas garras quando encaramos o nosso semelhante.
Assim, fica provado que o mundo não passa do quartel de Abrantes, tudo continua como antes.
Zélia Maria Freire
Enviado por Zélia Maria Freire em 20/02/2015
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