NOS PALCOS DA VIDA
NOS PALCOS DA VIDA.
A música com a sua introdução alerta a todos, as cortinas começam a se abrirem, o palco iluminado e bem arrumado com as cores bem vivas chama atenção pela organização. Inicia-se o espetáculo, o “glamour” das eleições 2010. Após a última Copa do Mundo na África, o país começa a viver intensamente as próximas eleições. É hora de sermos notados e que somos verdadeiros cidadãos, importantes no contexto de uma nação, que cada decisão diante da urna eletrônica pode-se mudar ou não a trajetória da nossa sociedade, para o bem ou para o mal. A nossa responsabilidade é imensa e não temos consciência de que realmente somos à força do país, não aqueles que nos representa e que simplesmente deveriam aspirar aos nossos ideais e desejos de justiça, solidariedade, paz, harmonia e de uma sociedade saudável. As nossas esperanças ressuscitam mais uma vez sonhando acordados de que a Educação, Saúde, Saneamento Básico principalmente prosperem neste imenso continente nacional. Claro que muita coisa está sendo feita, em nossa cidade, por exemplo, a Educação está no caminho certo, mas ainda há muito que fazer.
Pois bem, neste momento precisamos ser bem lúcidos ao sacramentarmos o voto na urna, não importa em que classe social pertencemos, se os problemas são mais ou menos, se somos letrados ou não, se a nossa cútis é branca, negra, oriental, etc., o que realmente importa é que perante Deus somos todos iguais e na hora do voto nenhum pesa mais que o outro. Votamos soberanamente nos candidatos que decidimos, pois ninguém força o outro a votar porque ele é secreto e nossa consciência é que tem que estar limpa, e não devemos nos trair porque se assim o fizermos não estaremos traindo somente a nos mesmos, mas também à comunidade em que vivemos com nossas famílias.
Sempre criticamos nossos representantes sejam eles do executivo ou legislativo, mas quando temos o trunfo do voto em nossas mãos, mostramos que ainda estamos despreparados para decidirmos o que queremos, seja por insegurança, descrédito ou mesmo desconhecimento de candidatos e do que realmente tem que ser feito para que a sociedade seja mais justa, solidária e harmônica. Acredito que deveríamos reclamar e criticar menos, pois só isso não resolve. Claro que temos bons parlamentares e governantes, porém precisaríamos ter muito mais, que pensassem e agissem coletivamente em prol da sociedade. O individualismo não pode existir naqueles que nos representam e nos que governam o nosso país.
Devemos sempre ser fiscais da nação, mas não destruidores e sim construtores. Devemos mostrar nestas eleições a força construtiva que temos, este país precisa ser um ”arranha-céu”, mas com cada andar solidamente construído sem perigo de desabar, e o alicerce acredito eu já está feito e em condições de juntos construirmos a nação na direção certa. E podemos começar a mudar se todos assumirem a condição de ator deste espetáculo, que é o maior e o mais importante, e todos tendo um único objetivo: Um País justo, solidário, harmônico e seguro para todos os brasileiros.
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
Ailton José Ferreira
Membro da Academia de Letras de Pará de Minas – Cadeira nº 07
Policial civil aposentado, Bel. Direito, Pedagogo, Escritor e Educador.
ailtonferreira_assepam@yahoo.com.br
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