ENTRE A RAZÃO E A EMOÇAO.
Uma grande parcela da nossa vida, nós aprendemos que deveríamos dar mais importância à razão do que à emoção. O ideal é saber separar a vida pessoal da profissional, e também, que os sentimentos devem ser verificados e manifestados de maneira mais cuidadosa. Mas, é claro que nós negligenciamos esse ato, saber é uma coisa, fazer é outra história, e é ai que mora o perigo, sem ação o nosso conteúdo mental emperra.
Portanto, nesse exórdio, vai nos mostrar que deveríamos concordar que o negócio, é deixar as emoções e os sentimentos se manifestarem, e focar naquilo que realmente nos interessa, certo? Vamos então administrar o nosso lado emotivo, isto é, instruir-se a fazer uso dos sentimentos a nosso beneficio, nas mais diversas circunstancias, e inclusive a modificá-las de acordo com a ocasião.
O sentimento de ansiedade, por exemplo, a qualquer tempo foi visto como um grande originador de stress e até de doenças. Na verdade, a impaciência em excesso faz muito mal à saúde. Entretanto, na quantidade determinada, ela nos encarrega a procurar novas decisões, analisar outros rumos, e nos manter alerta.
O problema maior com a ansiedade, é que o seu exagero gera preocupação em demasia, e a sensação de que as coisas nunca chegam a um tema perfeito, empregando imensa parcela que faz parte da nossa energia. Desse modo, a sua ausência, faz a pessoa ficar totalmente negligente, a ânsia é um sentimento que não deve ser desprezado por um novo projeto, mas sim, controlado.
O ódio e/ou rancor é outra sensação que também deveríamos abster a todo custo. Mas, você já inferiu que esta, habitualmente emerge, diante das circunstancias em que a injustiça prevalece? O rancor é essencial para evidenciarmos ações que não estão certas, no nosso ponto de vista, ou que ferem os valores de uma boa convivência.
Não ter a intenção de ter malquerença de algo ou de alguém, é como ir em direção contraria a própria natureza humana. A raiva auxilia na luta a uma advertência percebida, e dá força para suprimir erros de uma situação injusta. Agora, ter raiva e fazer uso para uma situação precisa é uma coisa completamente dissemelhante, de vir a se transformar em uma pessoa tempestuosa, e que estoura por qualquer coisa. Ninguém gosta de conviver com pessoas agastadas e desequilibrada e que vivem a proferir palavras, chamadas de “insinuações”.
Quanto àquelas pessoas bem humoradas e com otimismo, todo mundo sabe, e auxiliam a olhar com bons olhos, situações que a priori se mostram contraproducentes, a enfrentar diversidades e a superar problemas. Mas esses dois sentimentos, também quando em excesso, nos apresentam desatentos, deixam-nos fora da realidade, fantasioso e até mesmo tiram nosso foco em deliberada condição.
O bom humor desmedido nos torna alheado às particularidades, elaborando-nos a presumir que tudo está bem, quando na verdade não está. De um modo semelhante, o bom humor e o otimismo são singularidades essenciais. Poderia ficar o dia inteiro analisando minuciosamente e falando sobre os mais diversos sentimentos como: medo, segurança, ventura, desalento, emoção, abatimento, entre tantos outros.
O essencial é instruir-se que todos eles podem ser prejudiciais ou beneficentes de conformidade como são utilizados. O segredo é "adaptar o seu feitio de pensamento à emoção". É preciso aprender a relacionar os sentimentos às circunstâncias que estamos vivenciando. E entender que sempre o radicalismo é perigoso.
Desconhecer os próprios sentimentos e as emoções alheias pode vir a ser, a fonte das piores resoluções que avaliamos, por isso, averiguar as condições em que aparecem, é fundamental. É claro que devemos aliar razão e emoção, mas, com medida cautelar.
Essa atitude é indispensável na tomada de decisões, pois podemos começar a partir de agora a exterminar de vez, o formalismo em relação aos sentimentos extremistas.
As emoções, na realidade, são grandes ocasiões favoráveis para que se possa tirar o melhor de cada pessoa, ajustando o sentimento ao momento e assim ampliar as oportunidades de êxito e a sua motivação. Nem mais nem menos, nem falta, muito menos excesso, é preciso ser apenas, prudente... Afinal, canja de galinha, não faz mal a ninguém.