ISSO VAI ACABAR EM PIZZA
e souza
E quem não foi? Tem gente por aí que diz; “nunca fui”. Falta de olhar em volta e observar o gerente do mercado que está de olho e quando você passa pelo caixa e paga suas compras, ele diz bem baixinho; ”mais um, mais um...” Isso acontece também quando pagamos nossas contas, taxas, tributos, etc. Os “caras” dizem a mesma coisa. Na verdade existem assaltos mais complicados e bem menos elaborados. Uma amiga teve o privilégio de encontrar pela frente, ou foi por trás? Bem, (acho) que foi de ladinho. Ela tentou entrar em seu carro, aliás, entrou, só não conseguiu fechar a porta, e tentou, mas a porta se abriu, tentou novamente e a porta se abriu, foi aí que ela percebeu um sujeito empunhando uma pistola pediu a ela para passar para o banco do passageiro:
“vai mocinha, passa logo pro outro banco”
- Sim, obrigada pelo “mocinha”, mas não vou passar não!
“vai, vai, vai, vô levá você comigo”
- Êpa! Vai levar meu carro, minha carteira, meu celular, minha pizza aí atrás e quer me levar também? E outra, você não foi nenhum pouco carinhoso, vai entrando, querendo tudo sem me mandar flores, pagar um vinho¿ Comigo não vai rolar! Pode tirar seu burrinho da chuva!
“moça cê deve tá brincano comigo.”
- Obrigada pelo “moça”, mas agora não adianta vir com elogios.
“cê num tá intendeno, isso aqui é assalto, perdeu, chegô a hora, foi, levei...”
- Ah, então é assim agora? vai chegando, pegando, querendo... E a pizza, o que eu faço com ela?
“dona, num to de “lero lero.” - Está vendo, agora começou a ofender...
“sabe o que a senhora faiz com a pizza?”
- Não vá agora bancar o mal criado comigo, eu tenho pizza, dinheiro, carro, celular e você me trata mal?
“moça vá pra...”
E desceu do carro. Não vou contar que ela estapeou um policial que estava por perto e não fez nada. (xiii, contei.).
Essa amiga ficou ali parada pensando; “puxa, isso podia ser o início de uma bela amizade...”
Ela voltou para casa e foi comer pizza. Menos sorte teve outra pessoa que conheci. Estávamos juntos de carro, quando paramos e fomos abordados por um bandido que colocou a faca no meu pescoço, descemos, o cara pegou a bolsa da moça, mas ela não quis entregar e a puxou de volta, o meliante colocou novamente a faca em mim, (pensei; em mim de novo? A bolsa é dela!), eu rapidamente passei a mão na bolsa e;
- Ele vai levar sim! E devolvi para o ladrão. Levei um tapão da moça, mas o bandido me agradeceu.
“obrigado irmão”
Eu ainda não entendi aquela história de “pela frente, por trás, de ladinho, pistola...”
É isso aí.
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