OS TRÊS MOSQUETEIROS DO PT
Alexandre Dumas é o escritor mais publicado e lido do mundo em todos os tempos. Junto com a Bíblia, os livros que ele escreveu são os mais conhecidos produtos da literatura mundial. Ele era mulato, e dizem, tinha uma quedinha pelos movimentos sociais de esquerda. A bem dizer, alguns de seus romances ─ como o Conde de Monte Cristo, a Tulipa Negra, e os chamados romances da saga Valóis─ revelam mesmo uma quedinha esquerdista, que ele, na verdade, mais que no seu trabalho de escritor, mostrou na sua vida pessoal , participando de vários movimentos políticos que lhes rendeu amizades e desafetos importantes, obrigando-o a viver uma vida tão conturbada quando as dos personagens que ele imaginou. Dumas era um maçom, cuja filosofia reformista estava no seu sangue, e ele não fugiu a esse apelo, participando inclusive da guerra pela unificação italiana liderada por outros dois maçons, Camilo Cavour e Giuseppe Garibaldi.
Mas é da sua obra máxima que eu quero falar: Os Três Mosqueteiros. Isso porque acabo de ler no jornal do dia que o delator premiado, o tal Youssef, doleiro oficial do PT e de vários políticos corruptos que vem solapando os cofres públicos há muito tempo, apontou José Dirceu, Antonio Pallocci e Vaccari Neto como sendo a tríplice argamassa que sustenta o propinoduto que liga a Petrobrás ao PT e seus aliados, drenando para os cofres desse partido e para o bolso desses salafrários o rico dinheirinho que está faltando na saúde, na educação, na segurança pública, nas obras públicas de infraestrutura e outras mais que o país precisa para dar um mínimo de qualidade de vida para o povo deste país.
Já notaram que onde existe falcatrua sempre aparecem esses três? Isolada ou conjuntamente. Eles são os "mosqueteiros do PT".
No romance de Dumas eles se chamavam Athos, Portos e Aramis. Mas na verdade eram quatro, pois junto deles vinha sempre o inefável D’Artagnan, que aliás era o herói da história. A missão desses quatro heróis era sempre proteger o rei e o estado contra as maldades do seu diabólico ministro, o Cardeal Richelieu.
Faço essa analogia por conta da defesa que os petistas fazem dos seus “mosqueteiros”. Eles são criminosos, mais a petralha os coloca na conta de heróis. Pois o que eles fazem, na ótica petista, não é crime, mas jogo político para defender o estado ( o estado que o petismo quer) e o rei, ou rainha no caso, a Dilma, que no fundo, é a principal beneficiária disso tudo.
Os Três Mosqueteiros do Dumas é uma das histórias mais filmadas de todos os tempos. Se não me engano mais até que a história de Jesus. Se me fosse dada a primazia de escolher atores para os papéis de um filme a respeito, eu daria para o Pallocci o papel de Athos, para o Vaccari o papel do Phortos e para o Zé Dirceu o de Aramis. É preciso ler o romance inteiro para entender essa minha indicação. Cada um compõe um tipo psicológico bem peculiar. Athos é o burguês que quer subir na vida e escolhe o pelotão de mosqueteiros para servir porque é o que está próximo do rei. Phortos é oriundo da pequena nobreza, que sofre decepções familiares e resolve se engajar em uma causa. A ímpia e traidora Lady Winter era sua esposa adúltera. Aramis é um aventureiro que só quer se dar bem.
E para o Lula dou o papel do D'Artagnan. Este era um gascão, ou seja, um plebeu cujo sonho é servir o rei e se tornar importante. Afinal ele é o principal personagem dessa tragédia que o país está vivendo. O papel do rei Luis XIII, um reizinho autocrático e confuso eu dou para a Dilma (por razões óbvias). Afinal, o filme é meu e posso muito bem substituir o rei pela rainha, até porque Luis XIII era um títere nas mãos da sua mamãe, a déspota Catarina de Médicis. E o papel do Cardeal Richilieu eu talvez desse para o Aécio, ou para o juiz Moro, que segundo o estado-maior petralha, são os malvados da história, pois querem destruir o virtuoso mundo que eles se propuseram a construir. Ah! minha mulher lembra que tem mais um candidato a Richilieu: o deputado Eduardo Cunha. Pelo menos ele está trabalhando para ser o Richilieu do enredo. E tem também a Milady de Winter, cortesã maldosa e ambiciosa, cúmplice do Cardeal. Para quem daríamos esse papel? Talvez para a Marta, a Madalena arrependida do PT? Esse eu deixo para vocês escolherem.
Mas para por ai a analogia. Os heróis de Alexandre Dumas, embora reflitam vícios e virtudes próprios de todo caráter humano, não obstante mostram que têm princípios éticos e morais que merecem respeito. Não sei dizer se lutam pelo lado certo, pois o estado francês encarnado pelos reis Bourbons (os Luíses) não tinha nada de bom e justo. Na verdade era o absolutismo puro e autocrático de uma classe de parasitas, sustentada por um rei devasso e uma Igreja corrupta. O povo francês era tão oprimido, tão massacrado e explorado pelos nobres que um dia chegaram ao limite de não aguentar mais e promoveram uma Revolução. Que a bem da verdade só trocou as moscas por que a merda continuou a mesma. Mas é sempre difícil escolher o lado certo quando se trata de ideologias políticas. Aquilo que parece tão bom, tão bonito, descortinando um futuro tão róseo, quando a gente chega lá, se revela um verdadeiro inferno. Haja vista o nacional socialismo do Hitler, o bolchevismo russo, o castrismo em Cuba, o chavismo na Venezuela e o petismo aqui. As promessas de utopia, em política, quando instrumentalizadas, sempre se revelam verdadeiros ídolos dos pés de barro. Ou pavões enganadores, que de belo só tem as plumas.
A história dos personagens de Alexandre Dumas é emblemática. Os mosqueteiros que ele inventou viraram heróis porque eram valentes aventureiros lutando por uma causa. Se a causa era boa ou não ninguém cogitou em julgar. A história provou que não. O regime dos reis Bourbons ruiria tempos depois por conta do descompasso que havia entre ele e as aspirações do povo. E os mosqueteiros, que defendiam o rei e o estado, nos dias da Revolução Francesa, se já tivessem sido criados, seriam taxados de verdadeiros reacionários.
Mas, como a História é um conjunto de espelhos sobrepostos, que se refletem uns aos outros, os petistas deviam refletir sobre a causa que defendem e dar a devida conta de valor aos seus “mosqueteiros”, que a bem da verdade, não tem nada de heroicos. Lutar pelo poder é válido em qualquer sistema político. Mas fazer qualquer coisa, inclusive espoliar o povo a quem diz defender, não é política, é bandidagem. E nesse sentido, que os Três Mosqueteiros do PT (Zé Dirceu, Pallocci e Vaccari) e seu alter-ego D’Artagnan (Lula) e seu rei, ou rainha (Dilma), recebam da História apenas aquilo que eles merecem. Lembrando que eles não são apenas personagens de uma história escrita para o lazer das pessoas. Eles são figuras reais e o que estão fazendo com o nosso país é não é um romance de aventuras, mas dá sim, uma tremenda história de horror.
Alexandre Dumas é o escritor mais publicado e lido do mundo em todos os tempos. Junto com a Bíblia, os livros que ele escreveu são os mais conhecidos produtos da literatura mundial. Ele era mulato, e dizem, tinha uma quedinha pelos movimentos sociais de esquerda. A bem dizer, alguns de seus romances ─ como o Conde de Monte Cristo, a Tulipa Negra, e os chamados romances da saga Valóis─ revelam mesmo uma quedinha esquerdista, que ele, na verdade, mais que no seu trabalho de escritor, mostrou na sua vida pessoal , participando de vários movimentos políticos que lhes rendeu amizades e desafetos importantes, obrigando-o a viver uma vida tão conturbada quando as dos personagens que ele imaginou. Dumas era um maçom, cuja filosofia reformista estava no seu sangue, e ele não fugiu a esse apelo, participando inclusive da guerra pela unificação italiana liderada por outros dois maçons, Camilo Cavour e Giuseppe Garibaldi.
Mas é da sua obra máxima que eu quero falar: Os Três Mosqueteiros. Isso porque acabo de ler no jornal do dia que o delator premiado, o tal Youssef, doleiro oficial do PT e de vários políticos corruptos que vem solapando os cofres públicos há muito tempo, apontou José Dirceu, Antonio Pallocci e Vaccari Neto como sendo a tríplice argamassa que sustenta o propinoduto que liga a Petrobrás ao PT e seus aliados, drenando para os cofres desse partido e para o bolso desses salafrários o rico dinheirinho que está faltando na saúde, na educação, na segurança pública, nas obras públicas de infraestrutura e outras mais que o país precisa para dar um mínimo de qualidade de vida para o povo deste país.
Já notaram que onde existe falcatrua sempre aparecem esses três? Isolada ou conjuntamente. Eles são os "mosqueteiros do PT".
No romance de Dumas eles se chamavam Athos, Portos e Aramis. Mas na verdade eram quatro, pois junto deles vinha sempre o inefável D’Artagnan, que aliás era o herói da história. A missão desses quatro heróis era sempre proteger o rei e o estado contra as maldades do seu diabólico ministro, o Cardeal Richelieu.
Faço essa analogia por conta da defesa que os petistas fazem dos seus “mosqueteiros”. Eles são criminosos, mais a petralha os coloca na conta de heróis. Pois o que eles fazem, na ótica petista, não é crime, mas jogo político para defender o estado ( o estado que o petismo quer) e o rei, ou rainha no caso, a Dilma, que no fundo, é a principal beneficiária disso tudo.
Os Três Mosqueteiros do Dumas é uma das histórias mais filmadas de todos os tempos. Se não me engano mais até que a história de Jesus. Se me fosse dada a primazia de escolher atores para os papéis de um filme a respeito, eu daria para o Pallocci o papel de Athos, para o Vaccari o papel do Phortos e para o Zé Dirceu o de Aramis. É preciso ler o romance inteiro para entender essa minha indicação. Cada um compõe um tipo psicológico bem peculiar. Athos é o burguês que quer subir na vida e escolhe o pelotão de mosqueteiros para servir porque é o que está próximo do rei. Phortos é oriundo da pequena nobreza, que sofre decepções familiares e resolve se engajar em uma causa. A ímpia e traidora Lady Winter era sua esposa adúltera. Aramis é um aventureiro que só quer se dar bem.
E para o Lula dou o papel do D'Artagnan. Este era um gascão, ou seja, um plebeu cujo sonho é servir o rei e se tornar importante. Afinal ele é o principal personagem dessa tragédia que o país está vivendo. O papel do rei Luis XIII, um reizinho autocrático e confuso eu dou para a Dilma (por razões óbvias). Afinal, o filme é meu e posso muito bem substituir o rei pela rainha, até porque Luis XIII era um títere nas mãos da sua mamãe, a déspota Catarina de Médicis. E o papel do Cardeal Richilieu eu talvez desse para o Aécio, ou para o juiz Moro, que segundo o estado-maior petralha, são os malvados da história, pois querem destruir o virtuoso mundo que eles se propuseram a construir. Ah! minha mulher lembra que tem mais um candidato a Richilieu: o deputado Eduardo Cunha. Pelo menos ele está trabalhando para ser o Richilieu do enredo. E tem também a Milady de Winter, cortesã maldosa e ambiciosa, cúmplice do Cardeal. Para quem daríamos esse papel? Talvez para a Marta, a Madalena arrependida do PT? Esse eu deixo para vocês escolherem.
Mas para por ai a analogia. Os heróis de Alexandre Dumas, embora reflitam vícios e virtudes próprios de todo caráter humano, não obstante mostram que têm princípios éticos e morais que merecem respeito. Não sei dizer se lutam pelo lado certo, pois o estado francês encarnado pelos reis Bourbons (os Luíses) não tinha nada de bom e justo. Na verdade era o absolutismo puro e autocrático de uma classe de parasitas, sustentada por um rei devasso e uma Igreja corrupta. O povo francês era tão oprimido, tão massacrado e explorado pelos nobres que um dia chegaram ao limite de não aguentar mais e promoveram uma Revolução. Que a bem da verdade só trocou as moscas por que a merda continuou a mesma. Mas é sempre difícil escolher o lado certo quando se trata de ideologias políticas. Aquilo que parece tão bom, tão bonito, descortinando um futuro tão róseo, quando a gente chega lá, se revela um verdadeiro inferno. Haja vista o nacional socialismo do Hitler, o bolchevismo russo, o castrismo em Cuba, o chavismo na Venezuela e o petismo aqui. As promessas de utopia, em política, quando instrumentalizadas, sempre se revelam verdadeiros ídolos dos pés de barro. Ou pavões enganadores, que de belo só tem as plumas.
A história dos personagens de Alexandre Dumas é emblemática. Os mosqueteiros que ele inventou viraram heróis porque eram valentes aventureiros lutando por uma causa. Se a causa era boa ou não ninguém cogitou em julgar. A história provou que não. O regime dos reis Bourbons ruiria tempos depois por conta do descompasso que havia entre ele e as aspirações do povo. E os mosqueteiros, que defendiam o rei e o estado, nos dias da Revolução Francesa, se já tivessem sido criados, seriam taxados de verdadeiros reacionários.
Mas, como a História é um conjunto de espelhos sobrepostos, que se refletem uns aos outros, os petistas deviam refletir sobre a causa que defendem e dar a devida conta de valor aos seus “mosqueteiros”, que a bem da verdade, não tem nada de heroicos. Lutar pelo poder é válido em qualquer sistema político. Mas fazer qualquer coisa, inclusive espoliar o povo a quem diz defender, não é política, é bandidagem. E nesse sentido, que os Três Mosqueteiros do PT (Zé Dirceu, Pallocci e Vaccari) e seu alter-ego D’Artagnan (Lula) e seu rei, ou rainha (Dilma), recebam da História apenas aquilo que eles merecem. Lembrando que eles não são apenas personagens de uma história escrita para o lazer das pessoas. Eles são figuras reais e o que estão fazendo com o nosso país é não é um romance de aventuras, mas dá sim, uma tremenda história de horror.