QUERER É PODER? SEI NÃO!
Dizem que querer é poder. Eu não sei. Só sei que, durante a vida, tem gente que quer ser tanta coisa, enquanto outros insistem num só querer. Num caso, como no outro, podemos ter sucesso, mas corremos o também o risco de uma desilusão. Aquele que empreende todos seus esforços num só caminho pode acabar descrente de que querendo se pode. Por outro lado, o que aceita e joga em várias frentes, pode sair vitorioso numa delas, mas também pode acabar dispersando o pensar e não conseguir coisa alguma.
Existem quereres que são vitais, existem outros que são fatais e tantos outros que são hilários. Fagner, por exemplo, queria ser um peixe e não sei se conseguiu. Roberto Carlos queria ter um milhão de amigos, acho até que conseguiu, mas o caso da Friboi deve ter afastado muitos deles. Hitler queria purificar a raça ariana e esse querer foi trágico para a História humana. Por amor a Dalila, Sansão perdeu a cabeleira. Romeu e Julieta, de tanto querer e contrariados, preferiram morrer.
São apenas alguns casos, num universo tão grande como o é o querer humano. Os engraçados, é óbvio, que são parte das criações artísticas e, se musicados, só nos fazem bem. Os vitais são aqueles que cuidam, que protegem, que vêm em benefício dos integrantes da sociedade. Dos fatais, confesso, eu tenho medo. E como exemplo, cito o querer individualista que é egoísta e leva o homem a explorar o homem, o querer ganancioso que traz consigo a corrupção, como um câncer que corrói a alma de uma Nação, fazendo o homem perder a fé e a esperança nas instituições sociais e políticas. Além deles outro câncer mina a sociedade: o querer preconceituoso que desfaz a igualdade que deveria ser comum a todos.
Quanto a mim, abomino o querer fatal, compactuo com o querer vital e me divirto com o querer hilário. Como o fato, por exemplo, de eu querer, neste instante, inverter posições e ser o Tom, meu gatinho de estimação, que placidamente dorme, enquanto eu faço e refaço contas para caber o meu viver dentro da miserabilidade do salário de um professor.
Giustina.
(imagens Google)Dizem que querer é poder. Eu não sei. Só sei que, durante a vida, tem gente que quer ser tanta coisa, enquanto outros insistem num só querer. Num caso, como no outro, podemos ter sucesso, mas corremos o também o risco de uma desilusão. Aquele que empreende todos seus esforços num só caminho pode acabar descrente de que querendo se pode. Por outro lado, o que aceita e joga em várias frentes, pode sair vitorioso numa delas, mas também pode acabar dispersando o pensar e não conseguir coisa alguma.
Existem quereres que são vitais, existem outros que são fatais e tantos outros que são hilários. Fagner, por exemplo, queria ser um peixe e não sei se conseguiu. Roberto Carlos queria ter um milhão de amigos, acho até que conseguiu, mas o caso da Friboi deve ter afastado muitos deles. Hitler queria purificar a raça ariana e esse querer foi trágico para a História humana. Por amor a Dalila, Sansão perdeu a cabeleira. Romeu e Julieta, de tanto querer e contrariados, preferiram morrer.
São apenas alguns casos, num universo tão grande como o é o querer humano. Os engraçados, é óbvio, que são parte das criações artísticas e, se musicados, só nos fazem bem. Os vitais são aqueles que cuidam, que protegem, que vêm em benefício dos integrantes da sociedade. Dos fatais, confesso, eu tenho medo. E como exemplo, cito o querer individualista que é egoísta e leva o homem a explorar o homem, o querer ganancioso que traz consigo a corrupção, como um câncer que corrói a alma de uma Nação, fazendo o homem perder a fé e a esperança nas instituições sociais e políticas. Além deles outro câncer mina a sociedade: o querer preconceituoso que desfaz a igualdade que deveria ser comum a todos.
Quanto a mim, abomino o querer fatal, compactuo com o querer vital e me divirto com o querer hilário. Como o fato, por exemplo, de eu querer, neste instante, inverter posições e ser o Tom, meu gatinho de estimação, que placidamente dorme, enquanto eu faço e refaço contas para caber o meu viver dentro da miserabilidade do salário de um professor.
Giustina.