De repente... 50!
Meio século!Quanto tempo se passou desde o dia em que ela olhara para si mesma no espelho e desejou ter quinze anos. Depois dos quinze, veio 16, 17... Os dezoito! Com ele a maioridade penal: já se tornara responsável por seus atos, tornara-se uma adulta teria que ser consciente das consequências individuais e coletivas dos seus atos e da responsabilidade legal embutidas em suas ações. .Pronto ficara “de maior” e o que fazer com aquela maioridade?
Sem um manual que lhe dissesse o que era certo ou errado, ou como fazer “isso” ou “aquilo”, Maria foi vivendo ao “Deus dará das emoções”:
Namorou. Casou. Teve filhos.
E a vida foi passando....
Um dia qualquer de uma semana qualquer, Maria se olhou no espelho e “descobriu” que a vida havia passado. E agora Maria???
Onde está a juventude?A alegria das tardes de domingo?A quermesse, as festas?A dança?A corrida a vida... A vida?
Ah Maria, isso agora está nos filhos.
A alegria não passou Maria, ela só mudou de lugar.