ACABOU A FESTA DA FALSIDADE.

A eleição do Deputado Cunha para presidir a Câmara, que a situação tudo fez para derrubar, em vão, felizmente, colocando no desespero final todas as fichas, foi um marco para defenestrar esse sistema do “toma lá, dá cá”, onde o interesse coletivo só assiste o banquete das trocas e nem as migalhas de pão que caem da mesa aproveitam.

A competência ao menos no interesse coletivo, do Deputado eleito, faz esse muro e emparedamento do que não presta começar a ruir.

Passando o “distritão” que será emenda do Deputado Miro Teixeira, os mais expressivos serão sacramentados, a eleição será majoritária, os mais votados assumem a legislatura acabando com a injustiça do sistema proporcional onde se elege “gato por lebre”.

Fim do voto obrigatório, uma excrescência que só interessa aos que cooptam votos, compram consciências em variada modalidade e assim não querem largar o cabresto da obrigação de votar pelo voto comprado, velho no Brasil, o antigo coronelismo hoje “safadismo”, típico de projeto de poder dos que babam pelas mordomias, pelegos maltrapilhos de formação habitando castelos e cartões corporativos com dinheiro do povo jogado fora nas estatais.

Voto é liberdade, vou às urnas votar por ter quem representa meu pensamento, se não tenho, essa obrigação que é cidadã e livre, perde a conotação de representação, ganha a alcunha de constrangimento, ainda que vá anular.

Rejeição do voto em lista (que eterniza no poder os já no poder) e financiamento público de campanha que já se expressa em fundos partidários e na propaganda obrigatória na mídia. O financiamento deve ser feito pela liberdade do eleitor que subsidia seu candidato, querendo.

A reforma acaba com a reeleição que tanto mal acarreta, evitando a alternância no poder, na União, Estados e Municípios, pois se trabalha no primeiro mandato para ganhar o segundo, trabalham mais nesse propósito do que para a sociedade.

Deviam fazer como a cópia da reeleição tomada dos EUA por Fernando Henrique, que vigora, e vedar quem já se elegeu e reelegeu como nos EUA de se candidatar novamente. Copiou-se parte do sistema americano do norte,como vigora, FHC, sem copiar a vedação.

E que se faça agora o impedimento, o lado necessário da cópia mal feita por FHC,mesmo extinta a reeleição, impedindo os que já se elegeram e reelegeram de buscarem nova candidatura.

Esse é um quadro da derrota que vai sofrendo quem tanto faz o Brasil sofrer com o esboço e projeção da qual não se escapa da pior das misérias, INFLAÇÃO, de triste memória, que a estabilização da moeda fez cessar pela inventiva de dois economistas de monta no Governo Itamar Franco, Persio Arida e Lara Rezende, a eles se deve essa engenharia monetária, “PLANO LARIDA”, SOMENTE A ELES, pois sem essa estratégia a política nada poderia fazer.

Também falavam em absurdos como consultar pelo processo binário reforma política, IMPOSSÍVEL POR IMPOSSIBILIDADE DE QUESTIONAR COMPLEXIDADES, pura demagogia diante das manifestações de junho de 2013, quando ficaram sitiados.

Pior, de novo sinalizar a ridícula intenção de “Constituinte Exclusiva” para por esse meio inexistente cientificamente, mas golpista, trazerem controle da mídia, cerceamento da livre expressão e outras nefandas articulações que sempre estão a espreitar essas mentes ignaras em termos de formação, e ardilosas em termos de falácia, ACABOU A FESTA DA FALSIDADE, como no orçamento impositivo votado com presteza pelo Deputado Cunha que deixa livres os parlamentares, sem mais serem reféns do Executivo para serem liberadas emendas mediante submissão por votos.

PARECE QUE A FALSIDADE COMEÇA A LEVAR GOLPES RÁPIDOS, QUE SEJAM MUITOS E POSSAM COLOCAR O BRASIL NO CAMINHO DA DECÊNCIA.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 11/02/2015
Reeditado em 11/02/2015
Código do texto: T5133439
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