A MÃE

Ontem estava na fila para pagar minhas pequenas compras que fizera, e como sempre os clientes aflitos, ansiosos, e as vezes perdendo a calma devido a lentidão da atendente. Ficaram chateados por esperar ali preciosos minutos de suas vidas na chatice daquela fila. Mas esquecem que são apenas alguns minutos, tudo bem que pode durar as vezes vinte,trinta minutos, a depender do fluxo de clientes no recinto.

Mas o que são esses minutos em relação a angustia da mãe que estava atendendo naquele caixa que o observara na quele dado momento que comentava com sua colega em que seu filho apresentava dores de cabeça e ela aflita sem nada poder fazer, pois tinha que ficar ali pregada naquela cadeira atendendo os clientes, cumprindo o seu horário de trabalho para ganha o seu salário suado do mês. O que não se passava na mente daquela mãe naquele dando momento? A vontade era sair sair imediatamente, pegar o seu ônibus para ir ao encontro do seu filho. No entanto, a necessidade fala mais alto. Estava presa a vida que ela assumira, estava presa a imposição social em que estava submetida.

Enquanto isso os clientes se libertavam daquele espaço, mesmo que também fossem presos em outra situação, em outro contexto.

inclemente
Enviado por inclemente em 10/02/2015
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