PARCERIA MUSICAL
Afonso de Castro Gonçalves
Propus ao compositor DORIVAL CAYMMI uma parceria musical. Ele, músico de NASCIMENTO, baiano BROWN, recém chegado de HOLLANDA, pediu tempo. -- Sinto-me um TOQUINHO cansado, ponderou. Quero recuperar o TOM e a poesia. -- BENJOR!, trocadilhei, querendo dizer ‘bem melhor’. Canções nascem de um GIL espírito. E VI NÍCIUS... filosofia de vida. Depois, o mestre me telefonou: -- da Estiva, ouça! (e CAETANAVA). Era uma ADONIRÁVEL canção praieira. Tirara o dono de Dora, feito o mágico BARROSO, um tesouro da CARTOLA. -- Agora, FAGNER a sua (p)arte, e depressa, brincou comigo o BABO. Minha letra, meio PIXINGUINHA, falava de uma antiga PAIXÃO CEARENSE. BOSCO deu um toque de VIOLA. JOÃO GILBERTO saiu da toca e LUPICINIOU: -- Presente de papai NOEL! DJAVAN gravou pelo selo de LINS. MATOGROSSO ficou enciumado – queria CANTUÁRIA também. Como era festa (êh, GONZAGÃO!) na VILA CAZUZA, brindamos todos: TIM... tim!
Nota: Afonso da Estiva, pseudônimo musical do autor.
(*) Na crônica, o autor reverencia 30 (trinta) compositores da Música Popular Brasileira, citados dentro do contexto .