ROMANCE POLICIAL
Na pauta do novo Congresso Nacional uma reforma política. Que bom. Até que enfim os nossos ilustres deputados parecem que vão fazer alguma coisa de útil. Uma reforma politica é uma das medidas mais importantes neste momento em que o país atravessa uma crise de credibilidade institucional, em que as pessoas começam a perder a confiança em suas instituições, sobretudo aquelas que deviam ser a duas colunas mestras da governabilidade e do sistema democrático conquistado com tanto sacrifício. Falo dos poderes Legislativo e Judiciário. O primeiro contaminado pelo fisiologismo, pelo senso de oportunismo, pela malandragem e pela falta de verdadeira representatividade que os políticos têm em relação ás pessoas que os elegeram. Pois ninguém se sente representado por um sujeito a quem não conhece e que só obteve seu voto por conta das mentiras que contou no horário eleitoral livre. O segundo por um sistema jurídico que privilegia o direito em detrimento da justiça, se esquecendo que o direito é feito por quem detém o poder de legislar e nem sempre reflete a verdadeira justiça, nem premia a verdade dos fatos. Tanto é que ainda é raro ver um político, um advogado, um banqueiro, uma pessoa rica na cadeia, embora o produto do roubo, e o prejuízo social deles, quando praticado por um pessoa com esse currículo seja muitas vezes superiores aos que os bandidos ordinários praticam. Como bem disse o inefável Don Corleone, personagem de Mário Puzzo no romance O Poderoso Chefão, um advogado com sua pasta pode roubar mil vezes mais que um bandido com uma arma. E um político com sua caneta e seu poder de legislar muitas e muitas vezes mais.
Uma reforma política que impeça a formação de partidos de aluguel, que contemple o voto distrital (para que as pessoas possam votar em verdadeiros representantes e não em vaquinhas de presépio tipo Tiririca), que crie mecanismos para evitar que empreiteiras, bancos e empresas de comunicação sejam os grandes eleitores dos nossos governantes é bem vinda. Mas nenhuma reforma política será eficaz se não eliminar essa excrecência do sistema politico e jurídico nacional que é o foro privilegiado para políticos. Por que político tem que ter foro privilegiado? Esse é um privilégio que só está servindo para que verdadeiros bandidos se instalem em nossas Câmaras de Vereadores, Assembleias Legislativas, Congresso Nacional e Poder Executivo, blindados em cargos eletivos, na maioria das vezes comprados com dinheiro sujo do crime, ou desviado dos cofres públicos. Nos Estados Unidos até um crime tão comum (no Brasil) como é a sonegação de impostos, dá cadeia para políticos, como aconteceu recentemente com o presidente da Assembleia Legislativa de Nova Iorque. Aqui os ladrões, quando alguém como o ex-ministro Joaquim Barbosa tem a coragem de mandar algum para cadeia, como fez com os réus do Mensalão, é o próprio partido do Governo que os transforma em heróis e presos políticos.Para gente assim o crime sempre compensa.
Assim, de nada adiantará uma reforma política, por mais ampla que seja, se os políticos continuarem a ter foro privilegiado para serem julgados por seus crimes. Foro privilegiado é sinônimo de blindagem, impunidade e permissão para que patifes escondidos atrás de um mandato, que geralmente um povo ingênuo, mal informado e sem qualquer noção de cidadania lhes deu se locupletem e continuem rindo da nossa cara pela vida inteira como faz um punhado de malandros que infestam as nossas casas legislativas.
Pelo fim dessa bandalheira. Politico desonesto tem que ser julgado como criminoso comum. E quando condenado, sua pena deve ser dobrada, porque além de criminoso, ele é um traidor do mandato que recebeu, pois se vale da condição privilegiada que o cargo lhe deu, para cometer o delito. É preciso dar um jeito nessa gente que transformou a história do Brasil em um péssimo romance policial os bandidos viram mocinhos e são os unicos que são dão bem no fim
Na pauta do novo Congresso Nacional uma reforma política. Que bom. Até que enfim os nossos ilustres deputados parecem que vão fazer alguma coisa de útil. Uma reforma politica é uma das medidas mais importantes neste momento em que o país atravessa uma crise de credibilidade institucional, em que as pessoas começam a perder a confiança em suas instituições, sobretudo aquelas que deviam ser a duas colunas mestras da governabilidade e do sistema democrático conquistado com tanto sacrifício. Falo dos poderes Legislativo e Judiciário. O primeiro contaminado pelo fisiologismo, pelo senso de oportunismo, pela malandragem e pela falta de verdadeira representatividade que os políticos têm em relação ás pessoas que os elegeram. Pois ninguém se sente representado por um sujeito a quem não conhece e que só obteve seu voto por conta das mentiras que contou no horário eleitoral livre. O segundo por um sistema jurídico que privilegia o direito em detrimento da justiça, se esquecendo que o direito é feito por quem detém o poder de legislar e nem sempre reflete a verdadeira justiça, nem premia a verdade dos fatos. Tanto é que ainda é raro ver um político, um advogado, um banqueiro, uma pessoa rica na cadeia, embora o produto do roubo, e o prejuízo social deles, quando praticado por um pessoa com esse currículo seja muitas vezes superiores aos que os bandidos ordinários praticam. Como bem disse o inefável Don Corleone, personagem de Mário Puzzo no romance O Poderoso Chefão, um advogado com sua pasta pode roubar mil vezes mais que um bandido com uma arma. E um político com sua caneta e seu poder de legislar muitas e muitas vezes mais.
Uma reforma política que impeça a formação de partidos de aluguel, que contemple o voto distrital (para que as pessoas possam votar em verdadeiros representantes e não em vaquinhas de presépio tipo Tiririca), que crie mecanismos para evitar que empreiteiras, bancos e empresas de comunicação sejam os grandes eleitores dos nossos governantes é bem vinda. Mas nenhuma reforma política será eficaz se não eliminar essa excrecência do sistema politico e jurídico nacional que é o foro privilegiado para políticos. Por que político tem que ter foro privilegiado? Esse é um privilégio que só está servindo para que verdadeiros bandidos se instalem em nossas Câmaras de Vereadores, Assembleias Legislativas, Congresso Nacional e Poder Executivo, blindados em cargos eletivos, na maioria das vezes comprados com dinheiro sujo do crime, ou desviado dos cofres públicos. Nos Estados Unidos até um crime tão comum (no Brasil) como é a sonegação de impostos, dá cadeia para políticos, como aconteceu recentemente com o presidente da Assembleia Legislativa de Nova Iorque. Aqui os ladrões, quando alguém como o ex-ministro Joaquim Barbosa tem a coragem de mandar algum para cadeia, como fez com os réus do Mensalão, é o próprio partido do Governo que os transforma em heróis e presos políticos.Para gente assim o crime sempre compensa.
Assim, de nada adiantará uma reforma política, por mais ampla que seja, se os políticos continuarem a ter foro privilegiado para serem julgados por seus crimes. Foro privilegiado é sinônimo de blindagem, impunidade e permissão para que patifes escondidos atrás de um mandato, que geralmente um povo ingênuo, mal informado e sem qualquer noção de cidadania lhes deu se locupletem e continuem rindo da nossa cara pela vida inteira como faz um punhado de malandros que infestam as nossas casas legislativas.
Pelo fim dessa bandalheira. Politico desonesto tem que ser julgado como criminoso comum. E quando condenado, sua pena deve ser dobrada, porque além de criminoso, ele é um traidor do mandato que recebeu, pois se vale da condição privilegiada que o cargo lhe deu, para cometer o delito. É preciso dar um jeito nessa gente que transformou a história do Brasil em um péssimo romance policial os bandidos viram mocinhos e são os unicos que são dão bem no fim