MORADOR DE BASTOS, CIDADE MAIS JAPONESA DO BRASIL, CONTESTA O ARTIGO 'O ÚLTIMO DOS SAMURAIS'
Alto funcionário do Banco do Brasil, em Brasília, Agostinho Shinagawa chega a Bastos para gerenciar a agência local; é transferido depois de alguns anos, para Pereira Barreto; aposenta-se e retorna a Bastos, escolhida para sua residência definitiva, principalmente pelo seu campo de golfe, um dos melhores do país. Contestando a nossa opinião de que a tendência é o desaparecimento dos costumes japoneses aqui no Brasil, anexa exemplares de dois jornais daquela cidade, afirmando : sobre o comentário em seu blog a respeito da continuidade cultural japonesa em nosso país, envio-lhe reportagens sobre as comemorações do Ano Novo aqui em Bastos. Creio que permanecerão por um bom tempo, ainda.”.
É, Bastos é Bastos, uma cidade à parte. Destaque-se o judô, bastante praticado; soroban; karaokê e minyô; beisebol, sofbol, shakô dansu, escola da língua japonesa, o jornal “Evolução”, da cidade ,editado por não nikkey, traduz textos em japonês –deve ser o único no país -; oodaikô, grande tambor no dia primeiro do ano, coral em japonês, kagamimochi e oozoni.
Convide a gente, Agostinho, para o shinenkai do próximo ano que iremos apreciar o oozoni, há muito tempo desaparecido por estas bandas.
Parabéns, Bastos, que essas atividades perdure por muito tempo.