Escravo dos desejos

Conhecer pessoas novas e com elas aprender maneiras diferentes de encarar questões, uma difícil tarefa quando nosso passado foi marcado por pessoas autoritárias dizendo o que e como fazer sem, contudo mostrarem competência - pelo menos na prática - para tal.

O resultado disso é que acabamos nos tornando adultos com cabeça de criança, ou seja, criaturas em busca de lideres ordenando passo a passo o que deve ser feito e, pior de tudo, realizando a vontade alheia deixando para trás o tempo em que poderíamos dedicar a si com estudo, pesquisa, aprimoramento de técnicas, crescimento pessoal/profissional e, sobretudo, companheirismo as pessoas em especial aquela escolhida como companheira (o).

Tem nada não! O tempo é mestre em indicar saídas e através da observação, começamos meio sem querer desenvolver técnicas de defesa e com isso, a pedra de tropeço deixa de ser um entrevero para se tornar um ponto de apoio fincado na terra dos pesadelos, paraíso de gente sem nada mais a fazer a não ser sugar o que não lhe pertence.

Manoel Cláudio - 03/06/07 - 08:51h - São Paulo/SP