OUTRA FANTASIA DE DANDA

Queria mesmo sentir dor para transformá-la em

prazer. Puxavancos nos cabelos, palmadas no

bumbum, mordidas em todas as partes erógenas.

E, então, ficou aquela marca na parte posterior e

mais proeminente do seu corpo. O desenho da arcada

dentária, a sensação dorida intermitente era o resquício

de eternização do prazer. Por muito tempo virou as

costas para o espelho e vislumbrou o sinal roxo do desejo.

Joel de Sá
Enviado por Joel de Sá em 28/01/2015
Código do texto: T5117323
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