HOSPITAL
HOSPITAL
Naquele dia enfermeiros, enfermeiras, médicos estavam todos agitados. Não era para menos: ambulâncias que chegavam com acidentados, cirurgias para fazer e um caso que mais os deixou inconformados foi o falecimento de um paciente, que lutou tanto pela vida e não conseguiu.
Eu estava sendo internado para no dia seguinte fazer um procedimento médico.
Da porta do quarto vi dois homens que chegaram, conversaram com a atendente e seguiram para o quarto onde estava o falecido. Vi quando saíram com a maca e o corpo coberto com um lençol branco. Ia para a última morada. Descanse em paz.
Bem de manhãzinha vieram me buscar para me levar para o centro cirúrgico. Os médicos e anestesista já estavam lá.
- Vai ser tranquilo – disse o cirurgião para me tranquilizar.
- Tudo bem. Estou bem.
De repente a escuridão. Você não sente nada, não ouve nada e não escuta nada. Você não sabe se está morto ou vivo. É uma coisa estranha, um sentimento indescritível. Só aparelhos ligados ao corpo que indicam aos médicos, que tudo vai bem.
Como é bom quando tudo acaba. Ver as pessoas, sair daquela escuridão.
O médico passou pelo quarto e perguntou se tudo estava bem. Falei que sim.
- Depois de amanhã lhe darei alta. Pode ir para casa.
- Obrigado, doutor. – respondi.
As paredes brancas do hospital me transmitem paz e estou contente que tudo correu bem. A vida é muito importante para se descuidar dela.
Desejo que todos os pacientes que ficaram, recuperem a saúde rapidamente e voltem ao convívio dos seus familiares.
Com é bom viver!