Existem dois tipos de riso. Existe o riso que vem da consciência do prazer que o outro me dá, da alegria de estar juntos. É um riso afetuoso e que torna a vida mais leve e nos faz como que voar... É o riso das crianças, o riso da inocência, o riso do amor. Esse riso pode ser crítico e subversivo a uma seriedade artificial e pesada. Mas, ele não é gozação com o outro. Não se alimenta do sarcasmo e da destruição do outro. Esse segundo é uma caricatura do verdadeiro sorriso, mas muitas vezes, é confundido. E as pessoas usam esse segundo tipo de humor para a crítica política e o que, hoje, se chama "o politicamente não correto".
Esses grupos terroristas árabes ou de cultura islâmica fundamentalistas foram no início armados pelo império americano. O governo americano usou esses grupos para combater os russos em alguns países que queriam ser independentes da União Soviética. Depois perderam o controle desses grupos que, agora, não perdoam o Ocidente por todo o mal que os americanos e seus aliados fizeram no Iraque, no Afeganistão, na Síria e em outros países, interessados no petróleo e nas riquezas e não em qualquer causa humanitária. Agora, esses grupos extremistas querem castigar o Ocidente e não escolhem os seus alvos.
É claro que ninguém de nós pode aceitar que se assassinem jornalistas pelo fato de que eles desrespeitaram a figura do profeta Maomé. Todos nós lamentamos a morte dos jornalistas e nos solidarizamos com suas famílias.
Mas, é preciso olhar o fato de forma mais profunda. E é preciso sim ver que por trás desse fato terrível e lamentável, há sim uma impotência dos grupos minoritários que não veem outra forma de mostrar ao Ocidente imperial que ele não pode fazer e dizer tudo o que quiser, sem nenhuma responsabilidade.
Num recente número do Charlie Hebdo, se via uma caricatura da Santíssima Trindade em um coito anal a três. Que sentido tem isso? O que com isso eles querem dizer? Será que esse tipo de baixaria tem algo a ver com liberdade de imprensa? É claro que nem por isso os cristãos têm o direito de defender a fé com terrorismo, até porque não se trata de defender a fé e sim de exigir respeito à cultura dos outros.
De todo modo, é preciso que a França e o Ocidente se revejam em sua forma de tratar as outras culturas. E quanto a nós, é bom recuperarmos o riso como expressão de caminho espiritual.
Esses grupos terroristas árabes ou de cultura islâmica fundamentalistas foram no início armados pelo império americano. O governo americano usou esses grupos para combater os russos em alguns países que queriam ser independentes da União Soviética. Depois perderam o controle desses grupos que, agora, não perdoam o Ocidente por todo o mal que os americanos e seus aliados fizeram no Iraque, no Afeganistão, na Síria e em outros países, interessados no petróleo e nas riquezas e não em qualquer causa humanitária. Agora, esses grupos extremistas querem castigar o Ocidente e não escolhem os seus alvos.
É claro que ninguém de nós pode aceitar que se assassinem jornalistas pelo fato de que eles desrespeitaram a figura do profeta Maomé. Todos nós lamentamos a morte dos jornalistas e nos solidarizamos com suas famílias.
Mas, é preciso olhar o fato de forma mais profunda. E é preciso sim ver que por trás desse fato terrível e lamentável, há sim uma impotência dos grupos minoritários que não veem outra forma de mostrar ao Ocidente imperial que ele não pode fazer e dizer tudo o que quiser, sem nenhuma responsabilidade.
Num recente número do Charlie Hebdo, se via uma caricatura da Santíssima Trindade em um coito anal a três. Que sentido tem isso? O que com isso eles querem dizer? Será que esse tipo de baixaria tem algo a ver com liberdade de imprensa? É claro que nem por isso os cristãos têm o direito de defender a fé com terrorismo, até porque não se trata de defender a fé e sim de exigir respeito à cultura dos outros.
De todo modo, é preciso que a França e o Ocidente se revejam em sua forma de tratar as outras culturas. E quanto a nós, é bom recuperarmos o riso como expressão de caminho espiritual.