LIBERDADE FRATERNIDADE IGUALDADE

Palavras simples, mas complicadas, muito mal entendidas e quase nunca praticadas ou seguidas corretamente. Pois a tendência agora é tachar tudo como “preconceito” e reivindicar a “liberdade de expressão” como força maior do direito humano.

Novas leis grupais são exigidas e conseguidas. Novos conceitos e costumes são disseminados. O mundo se transforma, mas as palavras simples são bradadas somente quando em favor próprio.

E essas palavras simples são desrespeitadas, pois o perseguidor não gosta de ser o perseguido.

Quando um trabalhador é assaltado e morto por um bandido, que já deveria estar preso, ninguém sai quebrando ou tocando fogo em ônibus, no máximo uma passeata silenciosa organizada pelos parentes trajando camisetas brancas com dizeres de "paz" ou "basta de violência". Já quando a polícia sobe o morro e na troca de tiros, com traficantes, uma bala perdida atinge alguém, é uma declaração de guerra à Sociedade. Muitos ônibus são queimados, várias rua interditadas, etc.

Se a passagem de ônibus sobe alguns centavos é motivo de passeatas e começa um quebra-quebra sem-fim (nem veem que quebram o próprio patrimônio), mas quando os políticos aumentam seus próprios salários por um percentual muito acima da inflação, quando desviam os impostos, quando criam e aprovam leis imorais... todos se calam...!!!

Pior ainda é aquele que emite sua opinião apoiado na fatídica “liberdade de expressão” e se revolta quando alguém se manifesta contrário a ela. Esquece que o direito da irônica “liberdade de expressão” tem que valer para os dois lados.

Quando a revolta estaciona na esfera das "palavras jurídicas", com o tempo é resolvido, porém, quando gera violência e morte o mundo se assusta como se fosse um fato novo.

Devemos ter em mente que as palavras simples: Liberdade Fraternidade Igualdade não sobrevivem separadas, muito menos quando tomadas apenas para si.

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