A volta dos que não foram
Todos criticam os governos, não importa se Dilma, Lula, Aécio; o bicho vai pegar sempre. Mas o problema está bem mais embaixo. No ano de 1977 o Delfim Neto (ministro do planejamento da Ditadura militar) pediu um dinheiro emprestado aos americanos e assinou um acordo de que os juros seriam flutuantes. Nós, estudantes em São Paulo, até apanhamos da polícia por distribuirmos panfleto “a hora do povo”, contra essa prática. Hoje, já que os americanos podem elevar ou baixar os juros ao bel prazer do mercado, os juros , que eram de 5%, hoje está em 23% e 42% da receita federal é enviada para pagar esses juros, a dívida que era de 52 bihlões passou para três trilhões. Esse dinheiro é retirado da educação e da saúde. Não tem governo que suporte tal responsabilidade. Mirem-se no exemplo do Equador, que renegociou (aboliu) essa dívida; e hoje é um dos países mais evoluídos em educação e saúde da América dos Sul.