LINHA DE CHEGADA - Equipes
Certo dia fiquei sabendo que haveria uma competição de ciclismo em Belo Horizonte – MG e então me preparei para ir até o local programado e assistir as disputas.
Foram várias baterias, uma para cada categoria de competidores.
Enfim foi dada a largada da categoria principal – Elite.
Cada volta no circuito media, pela aferição da prova, 2,57Km.
Os espectadores aguardavam ansiosos para saber qual a composição dos competidores, na primeira volta.
Seguiram, a segunda volta, a terceira, a quarta etc.
Eis que foi sinalizada a última volta. Agora é tudo ou nada! Os competidores injetaram um último gole de água e, sem cerimônia, lançaram suas caraminholas ao chão, partindo para o ataque e Sprint final. Tinham que buscar as últimas forças para se superar e superar os concorrentes.
Eis que apontam os dois mais bem colocados na prova e cruzam, quase no mesmo instante, a linha de chegada.
Vibração de um lado, frustração de outro e é hora de reunir os pares para os comentários gerais sobre a prova.
Opiniões daqui, esclarecimentos dali, porém, em uma das equipes a discussão ficou mais tensa. Um dos companheiros de uma mesma equipe reclamou ao outro, da seguinte forma: “Nós ali dando o duro e, quando eu passo por você, você estava como se estivesse passeando na sala de sua casa. Não deu sangue, não teve compromisso com a equipe.
O trabalho em equipe às vezes dá nisso mesmo. Enquanto uns se dedicam ao máximo, outros fazem de conta e, quando, em meio à correria é possível olhar para o lado, observa-se que alguém não está suficientemente envolvido com os objetivos propostos.